Correio de Carajás

Semsa lança campanha de combate ao mosquito Aedes Aegypti

A Secretaria Municipal de Saúde de Parauapebas (Semsa) lançou na manhã de hoje, quinta-feira, 17, no auditório do Centro Universitário de Parauapebas (CEU), a campanha de combate ao mosquito Aedes Aegypti de 2019, que tem como slogan “O perigo é para todos. O combate também”.

Encabeçada pelo Departamento de Vigilância em Saúde (Visa), a campanha teve como pontapé inicial a capacitação de colaboradores de órgãos municipais como Defesa Civil, Departamento Municipal de Trânsito (DMTT), Secretaria de Meio Ambiente (Semma) e Corpo de Bombeiros, para serem agentes multiplicadores na guerra contra o mosquito.

As ações da campanha seguem até o mês de março, mas o trabalho preventivo continua durante todo o ano, com o objetivo de conscientizar a população a sempre tomar as medidas preventivas para não deixar o mosquito se proliferar. A programação com as principais atividades segue até o dia 25 deste mês, quando ocorrerá o dia D de combate ao inseto que transmite a dengue, Zika Vírus e Chikungunya.

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Durante toda a manhã, os agentes multiplicadores assistiram palestras sobre as doenças transmitidas pelo mosquito, modo de reprodução do inseto e as medidas e cuidados que devem ser tomados para combater a proliferação do Aedes Aegypti.

De acordo com o coordenador de Vigilância Ambiental da Semsa, Carlos Damasceno, durante todo o ano é feito o monitoramento e executadas medidas de combate ao Aedes Aegypti, mas o enfrentamento à proliferação do mosquito deve ser redobrado em períodos quentes e chuvosos, como no início do ano, considerado o inverno Amazônico. Por isso, a partir deste mês, a secretaria leva à comunidade a campanha intensificada de combate ao mosquito.

Ele detalha que será dado enfoque ao trabalho de conscientização da população, que é a grande aliada nessa batalha anual para tentar evitar a proliferação do inseto e, consequentemente, as epidemias de dengue, Zika e Chikungunya.

“É importante que a população mantenha limpos seus quintais, evitem deixar recipientes que possam acumular água da chuva ou mesmo deixar descobertos recipientes que armazenam água para uso doméstico, como caixas d’água, que irão servir de criatório para o mosquito. Tomado essas medidas, a gente elimina os criatórios e, consequentemente, evita a procriação do inseto, que gosta de água limpa e parada”, frisa Damasceno.

O coordenador ressalta que a dengue, por exemplo, costuma ter picos de epidemias de cada dois ou três anos, justamente porque a população relaxa com as ações preventivas. Ele diz que o ano passado, em Parauapebas, houve uma redução dos casos, devido a massificação das ações de combate ao inseto.

Este ano, esse trabalho vai seguir, justamente para tentar evitar novos surtos das doenças causadas pelo mosquito que, em alguns casos, como é dengue hemorrágica, pode levar a morte. Para atingir o maior número de pessoas, a campanha deste ano também será realizada em empresas e escolas.

“As doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti, como Chikungunya e Zika, podem deixar sequelas para o resto da vida. Daí a importância de toda sociedade tomar consciência que ela é um componente vital no combate a proliferação do inseto”, ressalta o coordenador. (Tina Santos)