Correio de Carajás

CMP aprova pedido de vista e votação do projeto que cria Ceter é adiado

Movimentos que lutam pela geração de emprego e renda lotaram o auditório da Câmara Municipal de Parauapebas (CMP) para acompanhar a sessão de ontem, terça-feira, dia 27, para acompanhar a votação do projeto de Lei Nº 63/2017, de autoria do Poder Executivo, que cria a Coordenadoria Especial de Trabalho, Emprego e Renda (Ceter) na estrutura administrativa do município, que estava na pauta do dia.

Eles fizeram muito barulho pedindo a aprovação da proposição, mas o projeto acabou não sendo votado porque o vereador José Francisco Amaral Pavão (PSDB) pediu vistas da matéria, o que foi aprovado por oito votos contra seis. Apesar do apelo popular, a proposição dividiu a opinião dos vereadores. O relator do projeto na Câmara, vereador Zacarias Assunção Marques (PSDB) deu parecer contrário a aprovação da proposição.

Ele argumenta não ser contra um órgão que fomente o emprego no município, mas que já existem outros na estrutura administrativa que, na avaliação dele, desempenham essa função, como é caso do Sine e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento.

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“Ela [Ceter] não modifica absolutamente nada na busca pela geração de emprego em Parauapebas. Por isso, dei parecer contrário até para evitar que se crie mais um órgão que gere expectativa de emprego para a população e depois isso não se consolide e seja mais um problema gerado no município”, argumenta Zacarias, observando que atualmente a cidade de Parauapebas vive uma retração econômica e as empresas não estão contratando.

Para ele, o que vai amenizar a situação do município serão as frentes de trabalho que serão abertas pela prefeitura após o período chuvoso, como as obras de macrodrenagem, que devem começar nesse primeiro semestre. Já o vereador Rafael Ribeiro (MDB) defende o projeto e diz que será mais uma ferramenta para buscar o ingresso das pessoas no mercado de trabalho.

Para ele, essa é uma matéria que requer urgência, ante a situação difícil vivida no município. “Sabemos que a geração de emprego e renda é o principal gargalo hoje de Parauapebas e, entendemos que, essa coordenadoria vai ajudar a minimizar esse cenário”, acredita o vereador.

Na avaliação dele, a nova estrutura de governo vai ajudar a fomentar políticas visando a geração de emprego e renda, que é o que falta no município. “Aliás, quando retornamos do recesso, meu primeiro discurso foi justamente abordando que precisamos nos empenhar para que Parauapebas volte a gerar emprego e renda para seu povo. E, essa coordenadoria, é um passo importante nesse processo, porque terá programas importantes a serem executados, como estágio remunerado para jovens e frente de trabalho”, destaca Rafael.

Um dos representantes de luta por emprego, Antônio Marcos Santana, da Frente de Luta, Trabalho, Emprego e Renda, diz que desde janeiro do ano passado todos os movimentos se uniram na luta por geração de emprego e renda em Parauapebas. Nessa luta, que incluiu até fechamento de rodovia, eles firmaram uma pauta com o governo com três itens principais que é a criação de uma Frente de Trabalho, a Coordenadoria Especial de Trabalho, Emprego e Renda e o programa de estágio remunerado para os jovens.

Esses programas serão geridos justamente pela Ceter, por isso eles querem que seja logo criada. “É uma luta grande e vamos continuar mobilizados na batalhar pela criação de emprego e renda para nosso povo”, afirma Antônio. (Tina Santos)

 

Foto: Tina Santo

Movimentos que lutam pela geração de emprego e renda lotaram o auditório da Câmara Municipal de Parauapebas (CMP) para acompanhar a sessão de ontem, terça-feira, dia 27, para acompanhar a votação do projeto de Lei Nº 63/2017, de autoria do Poder Executivo, que cria a Coordenadoria Especial de Trabalho, Emprego e Renda (Ceter) na estrutura administrativa do município, que estava na pauta do dia.

Eles fizeram muito barulho pedindo a aprovação da proposição, mas o projeto acabou não sendo votado porque o vereador José Francisco Amaral Pavão (PSDB) pediu vistas da matéria, o que foi aprovado por oito votos contra seis. Apesar do apelo popular, a proposição dividiu a opinião dos vereadores. O relator do projeto na Câmara, vereador Zacarias Assunção Marques (PSDB) deu parecer contrário a aprovação da proposição.

Ele argumenta não ser contra um órgão que fomente o emprego no município, mas que já existem outros na estrutura administrativa que, na avaliação dele, desempenham essa função, como é caso do Sine e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento.

“Ela [Ceter] não modifica absolutamente nada na busca pela geração de emprego em Parauapebas. Por isso, dei parecer contrário até para evitar que se crie mais um órgão que gere expectativa de emprego para a população e depois isso não se consolide e seja mais um problema gerado no município”, argumenta Zacarias, observando que atualmente a cidade de Parauapebas vive uma retração econômica e as empresas não estão contratando.

Para ele, o que vai amenizar a situação do município serão as frentes de trabalho que serão abertas pela prefeitura após o período chuvoso, como as obras de macrodrenagem, que devem começar nesse primeiro semestre. Já o vereador Rafael Ribeiro (MDB) defende o projeto e diz que será mais uma ferramenta para buscar o ingresso das pessoas no mercado de trabalho.

Para ele, essa é uma matéria que requer urgência, ante a situação difícil vivida no município. “Sabemos que a geração de emprego e renda é o principal gargalo hoje de Parauapebas e, entendemos que, essa coordenadoria vai ajudar a minimizar esse cenário”, acredita o vereador.

Na avaliação dele, a nova estrutura de governo vai ajudar a fomentar políticas visando a geração de emprego e renda, que é o que falta no município. “Aliás, quando retornamos do recesso, meu primeiro discurso foi justamente abordando que precisamos nos empenhar para que Parauapebas volte a gerar emprego e renda para seu povo. E, essa coordenadoria, é um passo importante nesse processo, porque terá programas importantes a serem executados, como estágio remunerado para jovens e frente de trabalho”, destaca Rafael.

Um dos representantes de luta por emprego, Antônio Marcos Santana, da Frente de Luta, Trabalho, Emprego e Renda, diz que desde janeiro do ano passado todos os movimentos se uniram na luta por geração de emprego e renda em Parauapebas. Nessa luta, que incluiu até fechamento de rodovia, eles firmaram uma pauta com o governo com três itens principais que é a criação de uma Frente de Trabalho, a Coordenadoria Especial de Trabalho, Emprego e Renda e o programa de estágio remunerado para os jovens.

Esses programas serão geridos justamente pela Ceter, por isso eles querem que seja logo criada. “É uma luta grande e vamos continuar mobilizados na batalhar pela criação de emprego e renda para nosso povo”, afirma Antônio. (Tina Santos)

 

Foto: Tina Santo