Embora o número de desempregados seja grande em Marabá, a primeira semana cheia de 2019 não foi muito movimentada no Sine (Sistema Nacional de Emprego). Localizado em frente à Praça Duque de Caxias, Marabá Pioneira, o Sine funciona das 8h às 14h. Segundo Iloiane Cavalcante, gerente do Sine em Marabá, o sistema tem de 13 mil a 15 mil pessoas cadastradas, porém os ativos são 10 mil, que são aquelas pessoas que vão periodicamente atualizar o cadastro.
Para se cadastrar é necessário apresentar documentos como a Carteira de Trabalho, CPF, comprovante de endereço, certificado de escolaridade. “O certificado é para comprovar que ele realmente tem aquela escolaridade, porque mediante o encaminhamento para as empresas elas solicitam isso e se no momento a pessoa aqui disser que tem, mas não ter o documento que comprove, ele tá tirando a oportunidade de uma outra pessoa que está na fila, então os documentos básicos”, conta Iloiane.
Segundo a gerente, o sistema do Sine faz uma triagem nos cadastros, para selecionar os que estão ativos no sistema, a partir do momento que a empresa solicita é feita a divulgação da vaga no Portal Contrata Marabá, para assim, os candidatos à vaga pegarem o encaminhamento. Outro método utilizado é a convocação, no qual a empresa exige agilidade no processo, ou seja, em cerca de 24 horas é feita a seleção dentro do sistema, ligando para as pessoas que se encaixam no perfil desejado.
Leia mais:Dependendo da demanda, o Sine atende uma margem de 100 a 200 pessoas diariamente (números de 2018), de todos os cadastros, 5.730 currículos foram encaminhados às empresas, dos quais 976 foram contratados, nas áreas de indústria, comércio, construção civil, entre outras.
Segundo Iloiane, em relação a 2017, o número de cadastros aumentou 7,9% em 2018. Ela informa ainda que Marabá ficou em primeiro lugar na lista dos munícipios que mais empregaram nos anos de 2017 e 2018.
Um dos poucos candidatos que foi atualizar o seu cadastro no Sine, quando a reportagem do CORREIO esteve lá, foi Francisco Miranda, que busca emprego na área de vendas, construção civil e siderurgia. Ele é autônomo e está há mais de três anos sem trabalhar com Carteira assinada. “Eu vou arriscar um emprego em 2019, vim ver como é que tá a questão de emprego com a nova lei trabalhista, se vai abrir mais vagas ou se vai ficar igual os anos anteriores. A minha expectativa é que em 2019 gere mais emprego, porque pior do que isso não pode ficar, não”, aposta. (Adriana Oliveira com informações de Josseli Carvalho)