Correio de Carajás

Presidente da Câmara pede ajuda a Chamon para estadualização do HMI

Durante as comemorações dos 10 anos do HMI (Hospital Materno Infantil), esta semana, o presidente da Câmara Municipal de Marabá, Pedro Corrêa Lima, o Pedrinho, anunciou que está liderando um esforço para que aquela maternidade seja estadualizada, passando a gestão para o Governo do Estado, para que possa evoluir mais rápido e tenha recursos garantidos para ampliação e instalação de leitos de UTI Neonatal, uma necessidade antiga e que o município não consegue garantir em função do alto custo.

Pedrinho falou sobre o assunto na sessão ordinária da última quarta-feira, 28 de fevereiro, e ainda durante a cerimônia de comemoração dos 10 anos de inauguração do Materno Infantil, na tarde do mesmo dia, tendo sido bastante aplaudido e elogiado pelos servidores da maternidade.

Corrêa recorda que era o secretário municipal de Saúde em 2008, quando o HMI foi inaugurado, apesar das dificuldades financeiras e entraves burocráticos existentes naquela ocasião. “Eu era secretário municipal de Administração e o prefeito Tião Miranda me chamou e pediu para que assumisse a Secretaria de Saúde. Tomei um susto grande, porque participava da administração e sabia dos imensos problemas que havia naquela pasta”, recorda.

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Segundo ele, só aceitou o novo cargo com o compromisso do prefeito em inaugurar o HMI antes do final do governo, o que foi garantido. Lembrou da morte dos trigêmeos, a pressão da mídia nacional sobre o município e ele passou a lutar para retirar a maternidade do HMM (Hospital Municipal de Marabá). “Tínhamos o dilema do custeio, que era alto, em torno de R$ 600 mil. Fomos atrás do secretário de Estado de Saúde, do COSEMS (Conselho de Secretários Municipais de Saúde) e conseguimos verba para garantir a manutenção nos primeiros meses da casa de saúde”.

Passados dez anos, com a manutenção bem mais alta, em torno de R$ 2 milhões, Pedrinho vê a necessidade de repassar a gestão do HMI para o governo do Estado, uma vez que a maternidade não atende parturientes apenas de Marabá, mas de toda a região sudeste do Estado.

Ele observa que desde sua inauguração, o HMI é apenas materno e a ala infantil nunca foi implantada porque o município não tem condições de implantação e manutenção. “Já levei essa sugestão para o secretário de Estado de Saúde. Discuti o assunto, também, com um candidato a governador e ele entendeu ser viável”.

Esta semana, o presidente da Câmara também pediu apoio da proposta ao deputado estadual João Chamon, que ficou de estudar mais detalhadamente a proposta para defendê-la na Assembleia Legislativa do Pará ainda este ano. “É inadmissível que um município do porte de Marabá, com quase 300 mil habitantes, não contar com nenhuma UTI em seus dois hospitais”, lamenta.

Na avaliação de Pedro Correa, caso o Estado assuma a gestão do HMI, poderá instalar uma ala infantil e ainda implantar leitos de UTI neonatal para atender a demanda existente. Dessa forma, o município terá mais fôlego financeiro para se concentrar com a imensa demanda do HMM e também instalar UTI naquela maternidade. (Ascom/CMM)

 

 

 

Durante as comemorações dos 10 anos do HMI (Hospital Materno Infantil), esta semana, o presidente da Câmara Municipal de Marabá, Pedro Corrêa Lima, o Pedrinho, anunciou que está liderando um esforço para que aquela maternidade seja estadualizada, passando a gestão para o Governo do Estado, para que possa evoluir mais rápido e tenha recursos garantidos para ampliação e instalação de leitos de UTI Neonatal, uma necessidade antiga e que o município não consegue garantir em função do alto custo.

Pedrinho falou sobre o assunto na sessão ordinária da última quarta-feira, 28 de fevereiro, e ainda durante a cerimônia de comemoração dos 10 anos de inauguração do Materno Infantil, na tarde do mesmo dia, tendo sido bastante aplaudido e elogiado pelos servidores da maternidade.

Corrêa recorda que era o secretário municipal de Saúde em 2008, quando o HMI foi inaugurado, apesar das dificuldades financeiras e entraves burocráticos existentes naquela ocasião. “Eu era secretário municipal de Administração e o prefeito Tião Miranda me chamou e pediu para que assumisse a Secretaria de Saúde. Tomei um susto grande, porque participava da administração e sabia dos imensos problemas que havia naquela pasta”, recorda.

Segundo ele, só aceitou o novo cargo com o compromisso do prefeito em inaugurar o HMI antes do final do governo, o que foi garantido. Lembrou da morte dos trigêmeos, a pressão da mídia nacional sobre o município e ele passou a lutar para retirar a maternidade do HMM (Hospital Municipal de Marabá). “Tínhamos o dilema do custeio, que era alto, em torno de R$ 600 mil. Fomos atrás do secretário de Estado de Saúde, do COSEMS (Conselho de Secretários Municipais de Saúde) e conseguimos verba para garantir a manutenção nos primeiros meses da casa de saúde”.

Passados dez anos, com a manutenção bem mais alta, em torno de R$ 2 milhões, Pedrinho vê a necessidade de repassar a gestão do HMI para o governo do Estado, uma vez que a maternidade não atende parturientes apenas de Marabá, mas de toda a região sudeste do Estado.

Ele observa que desde sua inauguração, o HMI é apenas materno e a ala infantil nunca foi implantada porque o município não tem condições de implantação e manutenção. “Já levei essa sugestão para o secretário de Estado de Saúde. Discuti o assunto, também, com um candidato a governador e ele entendeu ser viável”.

Esta semana, o presidente da Câmara também pediu apoio da proposta ao deputado estadual João Chamon, que ficou de estudar mais detalhadamente a proposta para defendê-la na Assembleia Legislativa do Pará ainda este ano. “É inadmissível que um município do porte de Marabá, com quase 300 mil habitantes, não contar com nenhuma UTI em seus dois hospitais”, lamenta.

Na avaliação de Pedro Correa, caso o Estado assuma a gestão do HMI, poderá instalar uma ala infantil e ainda implantar leitos de UTI neonatal para atender a demanda existente. Dessa forma, o município terá mais fôlego financeiro para se concentrar com a imensa demanda do HMM e também instalar UTI naquela maternidade. (Ascom/CMM)