O delegado Marcos André Araújo, do município de Breu Branco, prendeu com apoio de policiais da Superintendência de Polícia Civil do Lago, Reginaldo Pereira Saraiva, o Regis, de 27 anos de idade, acusado de praticar abusos sexuais contra uma menina de 7 anos de idade e agredir fisicamente o irmão da vítima. O crime aconteceu em outubro do ano passado. Ele estava escondido numa propriedade rural do município de Pacajá, nas margens da rodovia estadual Transcametá, a 40 quilômetros de Tucuruí, para onde fugiu após cometer os crimes.
“Uma criança de apenas 7 anos idade, moradora do município de Breu Branco, foi vítima de estupro praticado pelo suspeito, que agiu de extrema violência contra seu irmão de 9 anos de idade. Os crimes aconteceram próximo ao Frigorífico Aliança”, detalhou o delegado, ao acrescentar que as investigações duraram cerca de três meses.
De acordo com o delegado, tão logo a Polícia Civil soube do ocorrido, por meio de denúncias, teve início uma sigilosa investigação para identificar a autoria do delito. “Inicialmente foi difícil porque não tínhamos qualquer informação sobre quem seria o autor do estupro de vulnerável, pois o suspeito não era do ciclo social da família nem morador vizinho”.
Leia mais:Contudo, na manhã da última segunda-feira (7), em parceria com a Superintendência Regional, a equipe de policiais do Breu Branco conseguiu dar cumprimento ao mandado de prisão preventiva do indiciado, que foi entregue ao sistema penal e ficará à disposição da Justiça.
A reportagem apurou por uma fonte da família da vítima que o autor da violência contra os irmãos se aproveitou de um momento quando as crianças estavam sozinhas em casa, já que ele trabalhava próximo à residência da família. Para cometer os abusos, Regis fez severas ameaças contra os menores. Primeiro teria amarrado o irmão da menina e em seguida praticado os abusos contra a criança.
Ainda segundo o delegado de Breu Branco, Reginaldo estava em liberdade condicional, onde cumpriu pena por crime semelhante. E a prisão do suspeito teve colaboração de populares. “As redes sociais foram fundamentais para identificar e localizar o paradeiro de Reginaldo, principalmente quando fotos deles foram divulgadas”. (Antonio Barroso/Freelancer)