> Helder Barbalho começou o seu governo faturando muitos pontos no interior do Pará. Ao vir tomar posse no cargo simbolicamente em Marabá, teve apoio popular e a simpatia de vários setores da sociedade que se fizeram representar entre as 2 mil pessoas presentes ao ato.
> Em seu discurso, mostrou-se firme, seguro dos passos que precisa dar, conhecedor da máquina pública e não se escondeu de temas que muito bem poderia ter saltado por ser o primeiro discurso. Comprometeu-se, por exemplo, em fomentar o polo metalmecânico em Marabá, para geração de empregos e tomar providências que agilizem a vida do produtor rural.
> Disse que não deixará de lutar pela concretização da derrocagem do Pedral do Lourenço, e que o Brasil terá de respeitar o Pará à altura da importância do Estado no contexto da federação, sobretudo na balança comercial do País.
Leia mais:> Até o prefeito Tião Miranda, que não esteve no seu palanque, compareceu e disse que deseja todo o sucesso ao novo governo.
> Prefeitos e vereadores de todos os municípios do sul e sudeste do Pará se fizeram representar. O senador Zequinha Marinho não pode estar presente e o vice-governador Lúcio Vale não veio a Marabá, pois agora é proibido de viajar no mesmo avião que Helder, uma regra de segurança.
> A chamada cláusula de barreira ameaça a sobrevivência de 14 das 35 legendas existentes hoje no país. Algumas cogitam fusões, mas siglas grandes querem atrair parlamentares dos partidos nanicos.
> Com efeitos visíveis nas eleições deste ano, a cláusula de barreira – mecanismo criado por uma emenda constitucional no ano passado para reduzir o número de partidos no Brasil até 2030 – ameaça a sobrevivência de 14 das 35 legendas do país, o equivalente a 40%. Essas siglas não conseguiram ter um desempenho mínimo na votação de outubro. E a partir de 2019 serão “punidas”: ficarão sem os recursos do Fundo Partidário, a principal fonte de financiamento das legendas, e sem tempo de propaganda no rádio e na televisão.”