Correio de Carajás

MP diz que violação dos direitos da Criança e Adolescente é grande em Parauapebas

Ainda são muitas as violações dos direitos da criança e adolescentes em Parauapebas. A confirmação é da promotora da Infância e Juventude, Maria Cláudia Vitorino Gadelha, titular da 5ª Promotoria de Justiça do Ministério Público em Parauapebas.

Foi para debater essa realidade e encontrar mecanismos para minimizar esse quadro que o Ministério Público realizou hoje, quarta-feira, 7, por meio da 5ª Promotoria de Justiça, uma audiência pública que teve como tema: “O caminho para enfrentamento das diversas formas de violações de direitos contra crianças e adolescentes”.

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O evento, realizado no auditório do Centro Universitário de Parauapebas (CEUP), contou com a presença de representantes toda rede de amparo a criança e ao adolescente e do secretário municipal de Assistência Social, Jorge Guerreiro. Durante a audiência foram expostos os problemas existentes nos órgão de governo e em outros setores, que acarretam nas estatísticas nada boas no que tange ao cumprimento dos direitos assegurados em leis para a infância e juventude.

Segundo a promotora Maria Gadelha, o objetivo da audiência foi ouvir a população, para saber como os serviços públicos estão sendo ofertados a esse público alvo e saber como os órgãos de proteção estão trabalhando essa temática. Esses dados irão subsidiar os planos de ação da Promotoria da Infância e Juventude no município pelos próximos dois anos.

Ela reforça que a realidade de Parauapebas é preocupante na violação dos direitos da criança e adolescente e isso fez o Ministério Público decidir ouvir a sociedade, para a partir disso agir no foco central desses problemas. “Vamos tentar eleger uma temática, porque infelizmente não poderemos trabalhar tudo com eficiência, mas vamos focar na maior demanda, para tentar reduzir essas violações no município”, espera a promotora.

Ela detalha que o rosário de violações é verificado na área da saúde, educação e outros setores. Assim, após a audiência, o Ministério Público vai fazer uma agenda com os órgãos de governo para cobrar medidas que venham a reduzir essas demandas.

O titular da Secretaria Municipal de Assistência Social ressalta que esse tipo de iniciativa é importante, para que todos unidos, poder pública e sociedade de um modo geral, possam não só debater, mas apresentar propostas que venham reduzir o quadro de violação dos direitos das crianças e adolescentes em Parauapebas. Jorge Guerreiro observa que o município vem procurando fazer sua parte, mas reconhece que o caminho ainda é longo para uma solução do problema.

Para a conselheira tutelar Gardenha Martins, passos como esses são importantes para tentar reduzir os problemas existentes.  Ela também faz um diagnóstico nada bom da realidade de Parauapebas.

Segundo Gardenha, a estrutura da rede de atendimento no município é falha e alguns mecanismos sequer funcionam. “Por isso é importante que se ouça a comunidade, porque é ela que convive diariamente com essa realidade”, pontua a conselheira. (Tina Santos – com informações de Ronaldo Modesto)

 

 

Ainda são muitas as violações dos direitos da criança e adolescentes em Parauapebas. A confirmação é da promotora da Infância e Juventude, Maria Cláudia Vitorino Gadelha, titular da 5ª Promotoria de Justiça do Ministério Público em Parauapebas.

Foi para debater essa realidade e encontrar mecanismos para minimizar esse quadro que o Ministério Público realizou hoje, quarta-feira, 7, por meio da 5ª Promotoria de Justiça, uma audiência pública que teve como tema: “O caminho para enfrentamento das diversas formas de violações de direitos contra crianças e adolescentes”.

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O evento, realizado no auditório do Centro Universitário de Parauapebas (CEUP), contou com a presença de representantes toda rede de amparo a criança e ao adolescente e do secretário municipal de Assistência Social, Jorge Guerreiro. Durante a audiência foram expostos os problemas existentes nos órgão de governo e em outros setores, que acarretam nas estatísticas nada boas no que tange ao cumprimento dos direitos assegurados em leis para a infância e juventude.

Segundo a promotora Maria Gadelha, o objetivo da audiência foi ouvir a população, para saber como os serviços públicos estão sendo ofertados a esse público alvo e saber como os órgãos de proteção estão trabalhando essa temática. Esses dados irão subsidiar os planos de ação da Promotoria da Infância e Juventude no município pelos próximos dois anos.

Ela reforça que a realidade de Parauapebas é preocupante na violação dos direitos da criança e adolescente e isso fez o Ministério Público decidir ouvir a sociedade, para a partir disso agir no foco central desses problemas. “Vamos tentar eleger uma temática, porque infelizmente não poderemos trabalhar tudo com eficiência, mas vamos focar na maior demanda, para tentar reduzir essas violações no município”, espera a promotora.

Ela detalha que o rosário de violações é verificado na área da saúde, educação e outros setores. Assim, após a audiência, o Ministério Público vai fazer uma agenda com os órgãos de governo para cobrar medidas que venham a reduzir essas demandas.

O titular da Secretaria Municipal de Assistência Social ressalta que esse tipo de iniciativa é importante, para que todos unidos, poder pública e sociedade de um modo geral, possam não só debater, mas apresentar propostas que venham reduzir o quadro de violação dos direitos das crianças e adolescentes em Parauapebas. Jorge Guerreiro observa que o município vem procurando fazer sua parte, mas reconhece que o caminho ainda é longo para uma solução do problema.

Para a conselheira tutelar Gardenha Martins, passos como esses são importantes para tentar reduzir os problemas existentes.  Ela também faz um diagnóstico nada bom da realidade de Parauapebas.

Segundo Gardenha, a estrutura da rede de atendimento no município é falha e alguns mecanismos sequer funcionam. “Por isso é importante que se ouça a comunidade, porque é ela que convive diariamente com essa realidade”, pontua a conselheira. (Tina Santos – com informações de Ronaldo Modesto)