Correio de Carajás

Reunião no CPR II debate metas do Proerd para este ano

Uma reunião com a equipe que coordena o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) em Belém e a que desenvolve a ação na região do Comando de Policiamento Regional (CPR) II, em Marabá, definiu as metas para atuação neste ano. Segundo o tenente-coronel Furtado, o objetivo foi elucidar dúvidas e ajustar o planejamento, uma vez que neste mês estão sendo iniciados os trabalhos de 2018.

O Proerd, explica, é um programa que a Polícia Militar do Estado do Pará desenvolve desde 2002 – e que também é trabalhado nacionalmente – em escolas municipais. “Tem surtido muitos resultados atacando na questão da prevenção. É um programa no qual policiais militares administram cursos durante três meses em determinada sala de aula, nas escolas dos municípios. Com certeza esses jovens passam a ser multiplicadores do programa, repassando para os familiares e amigos, e serão pessoas que vão estar praticamente imunes à questão da droga porque passamos a ensinar, principalmente, esse jovem a saber dizer não”.

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Atualmente, explica, o projeto é desenvolvido em Marabá, São Domingos, São Geraldo do Araguaia, Nova Ipixuna, Itupiranga, Curionopólis, Eldorado do Carajás, Parauapebas e Canaã dos Carajás. Há, no entanto, outros municípios com interesse em serem beneficiados. “Estamos também ainda mantendo contato com outros municípios que já demonstraram interesse, dentre eles Palestina do Pará, Brejo Grande do Araguaia, Piçarra e São João do Araguaia”.

De acordo com ele, no entanto, o CPR II possui poucos instrutores, porém há diálogo junto à coordenação em Belém para que sejam abertas mais vagas para formação. “Estamos tentando ver se conseguimos, no segundo semestre, que estes municípios também sejam atendidos. Estamos pleiteando conseguimos mais vagas para instrutores aqui em Marabá. Temos poucos e em maio vai ter curso de formação, mas estamos tentando disponibilizar porque por enquanto só tem uma vaga. Queremos tentar ampliar mais três vagas para conseguirmos contemplar esses municípios ainda não contemplados”, acrescentou.

O cabo J. Soares atua como instrutor em escolas municipais há alguns anos e fala da importância do trabalho desenvolvido. “O Proerd é um trabalho diferenciado que a PM vem desenvolvendo, de prevenção sobre drogas e violência e traz resultados porque estamos conseguindo diminuir o índice de jovens que estão entrando no mundo das drogas. A gente sabe que isso dá um trabalho muito grande, estar tentando orientar esses jovens sobre esse risco que a sociedade toda corre e que esse trabalho é de suma importância para diminuição do índice de jovens que são vítimas diretas ou indiretas do uso de drogas”.

Ainda segundo ele, a violência à qual os jovens estão sujeitos está sempre envolvida com a venda e consumo de drogas. “Já tivemos casos de aluno do Proerd que morreu indiretamente por causa do uso de drogas, uma briga de traficantes, ele acabou alvejado”, finalizou. (Luciana Marschall com informações de Evangelista Rocha)

 

 

Uma reunião com a equipe que coordena o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) em Belém e a que desenvolve a ação na região do Comando de Policiamento Regional (CPR) II, em Marabá, definiu as metas para atuação neste ano. Segundo o tenente-coronel Furtado, o objetivo foi elucidar dúvidas e ajustar o planejamento, uma vez que neste mês estão sendo iniciados os trabalhos de 2018.

O Proerd, explica, é um programa que a Polícia Militar do Estado do Pará desenvolve desde 2002 – e que também é trabalhado nacionalmente – em escolas municipais. “Tem surtido muitos resultados atacando na questão da prevenção. É um programa no qual policiais militares administram cursos durante três meses em determinada sala de aula, nas escolas dos municípios. Com certeza esses jovens passam a ser multiplicadores do programa, repassando para os familiares e amigos, e serão pessoas que vão estar praticamente imunes à questão da droga porque passamos a ensinar, principalmente, esse jovem a saber dizer não”.

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Atualmente, explica, o projeto é desenvolvido em Marabá, São Domingos, São Geraldo do Araguaia, Nova Ipixuna, Itupiranga, Curionopólis, Eldorado do Carajás, Parauapebas e Canaã dos Carajás. Há, no entanto, outros municípios com interesse em serem beneficiados. “Estamos também ainda mantendo contato com outros municípios que já demonstraram interesse, dentre eles Palestina do Pará, Brejo Grande do Araguaia, Piçarra e São João do Araguaia”.

De acordo com ele, no entanto, o CPR II possui poucos instrutores, porém há diálogo junto à coordenação em Belém para que sejam abertas mais vagas para formação. “Estamos tentando ver se conseguimos, no segundo semestre, que estes municípios também sejam atendidos. Estamos pleiteando conseguimos mais vagas para instrutores aqui em Marabá. Temos poucos e em maio vai ter curso de formação, mas estamos tentando disponibilizar porque por enquanto só tem uma vaga. Queremos tentar ampliar mais três vagas para conseguirmos contemplar esses municípios ainda não contemplados”, acrescentou.

O cabo J. Soares atua como instrutor em escolas municipais há alguns anos e fala da importância do trabalho desenvolvido. “O Proerd é um trabalho diferenciado que a PM vem desenvolvendo, de prevenção sobre drogas e violência e traz resultados porque estamos conseguindo diminuir o índice de jovens que estão entrando no mundo das drogas. A gente sabe que isso dá um trabalho muito grande, estar tentando orientar esses jovens sobre esse risco que a sociedade toda corre e que esse trabalho é de suma importância para diminuição do índice de jovens que são vítimas diretas ou indiretas do uso de drogas”.

Ainda segundo ele, a violência à qual os jovens estão sujeitos está sempre envolvida com a venda e consumo de drogas. “Já tivemos casos de aluno do Proerd que morreu indiretamente por causa do uso de drogas, uma briga de traficantes, ele acabou alvejado”, finalizou. (Luciana Marschall com informações de Evangelista Rocha)