Instantes após atropelar e matar o próprio namorado e uma outra jovem por ciúmes, Geovanna Proque da Silva, de 21 anos, entrou em contato com o melhor amigo de Raphael Canuto Costa, jovem que havia acabado de ser morto. O crime ocorreu na madrugada de domingo (28), no Campo Limpo, na zona Sul de São Paulo.
Ao chegar no restaurante em que o homem trabalhava, Geovanna disse para o amigo: “Você não vai ver seu amigo não? Que eu acabei de matar junto com aquela vagabunda.” A mulher mecionada de forma ofensiva por Geovanna era Joyce Corrêa da Silva, que acompanhava Raphael na garupa da moto no momento do atropelamento.
Rapahel. Os registros apontam que ela estava com ciúmes de uma outra garota presente no local.
Leia mais:Testemunhas relataram que essa mulher seria uma amiga de infância do jovem e, por isso, o cíúmes de Geovanna não teria fundamento.
Raphael, então, recebeu a seguinte mensagem: “Ou você resolve ou eu resolvo”. Pouco tempo depois, Geovanna estava na porta da casa dele, acompanhada de sua madrasta, que ainda não teve a identificação divulgada.
Relatos de pessoas que estavam no local indicam que as duas tentaram entrar na residência para arrumar briga, mas foram contidas pelo próprio Raphael. O jovem teria segurado as mulheres em um corredor e, na sequência, saído para dar uma volta com a moto. Geovanna e a madrasta entraram em um carro e seguiram o rapaz.
Encontro com outra mulher
Após sair de casa, Raphael teria encontrado Joyce, a segunda vítima, em um adega próxima do local. Com isso, Geovanna perseguiu os dois em alta velocidade por cerca de 500 metros e consegiu alcançá-los.
Ela atropelou as vítimas e logo depois passou por cima deles e da motocicleta. Após a colisão, a moto foi lançada 30 metros a frente. Os velórios das vítimas ocorreram ainda na manhã desta segunda-feira (29). Ambos foram velados e sepultados em cemitérios da Grande São Paulo.
A mulher ainda teria atropelado um terceiro rapaz que caiu no chão e bateu as costas e a cabeça na calçada. Ele foi socorrido e precisou levar pontos.
Tentativa de fuga e quadro depressivo
Geovanna ainda teria tentado fugir, mas teve tonturas e caiu em uma calçada ali próxima. Populares que estavam próximos queriam linchá-la e, por isso, os policiais que foram acionados para o caso a retiraram do local imediatamente. Ela precisou de atendimento médico por estar com cortes superficiais nos braços e no pescoço.
A jovem foi presa pelo crime de homicídio qualificado. Após audiência de custódia, a Justiça de São Paulo converteu a prisão em flagrante para preventiva.
Anteriormente, a mulher já havia sido diagnosticada com transtorno depressivo grave. Aos policiais, Geovanna admitiu ter feito uso de medicamentos antidepressivos e que já tentou tirar a própria vida anteriormente. No interrogatório, ela permeneceu em silêncio, acompanhada de sua advogada.
O caso foi registrado como homicídio doloso duplamente qualificado e lesão corporal. As invetigações serão realizadas pelo 37° Distrito Policial (Campo Limpo).
(Fonte: CNN Brasil)