Correio de Carajás

Funcionários dos Correios retornam ao trabalho após decisão do TST

Após Assembleias realizadas na noite de ontem, terça-feira (13), os funcionários dos Correios aprovaram o fim da greve deflagrada no dia anterior, segunda-feira (12), e retorno dos trabalhos nesta quarta (14). A greve foi encerrada após o Tribunal Superior do Trabalho (TST) julgar também na terça o impasse sobre o plano de saúde dos empregados.

Contra a vontade dos trabalhadores, o tribunal aprovou a proposta do relator do processo, ministro Aloysio Corrêa, prevendo o pagamento de mensalidades variando por idade e remuneração, na modalidade de co-participação, na qual os trabalhadores passam a ter que arcar com 30% dos valores e a empresa com o restante.

#ANUNCIO

Leia mais:

Diante disso, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (FENTECT) orientou pela volta ao trabalho, mas mantendo o estado de greve. Em Marabá, apenas os carteiros haviam aderido e pelo menos 90% deles permaneceram paralisados durante os últimos dois dias.

“A FENTECT repudia a manobra adotada pelos Correios em levar a julgamento a cláusula 28 do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e o Tribunal Superior do Trabalho (TST), que tratou o processo como dissídio de greve, quando o assunto da mobilização de abril de 2017 já havia sido encerrado na mesma casa, no último ano”, afirmou a entidade da classe.

A federação acrescentou que as representações vão se debruçar sobre os meios mais eficazes para tentar sanar os problemas que a “diretoria da ECT está causando aos trabalhadores”, buscando a ajuda de outros órgãos, como o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Já a diretoria dos Correios classificou o julgamento do TST como grande avanço. “A decisão ficou distante da nossa proposta inicial, mas é um reconhecimento de que o custeio tem que ser compartilhado e o primeiro passo importante para a sustentabilidade do plano e dos próprios Correios”, avaliou o presidente da empresa, Guilherme Campos.

Ainda ontem, o ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, afirmou que mesmo com a decisão, o governo não descarta privatizar a empresa, alegando que isso só não irá ocorrer se os Correios diminuírem as despesas. (Luciana Marschall, com informações de Agência Brasil e FENTECT)

Após Assembleias realizadas na noite de ontem, terça-feira (13), os funcionários dos Correios aprovaram o fim da greve deflagrada no dia anterior, segunda-feira (12), e retorno dos trabalhos nesta quarta (14). A greve foi encerrada após o Tribunal Superior do Trabalho (TST) julgar também na terça o impasse sobre o plano de saúde dos empregados.

Contra a vontade dos trabalhadores, o tribunal aprovou a proposta do relator do processo, ministro Aloysio Corrêa, prevendo o pagamento de mensalidades variando por idade e remuneração, na modalidade de co-participação, na qual os trabalhadores passam a ter que arcar com 30% dos valores e a empresa com o restante.

#ANUNCIO

Diante disso, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (FENTECT) orientou pela volta ao trabalho, mas mantendo o estado de greve. Em Marabá, apenas os carteiros haviam aderido e pelo menos 90% deles permaneceram paralisados durante os últimos dois dias.

“A FENTECT repudia a manobra adotada pelos Correios em levar a julgamento a cláusula 28 do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e o Tribunal Superior do Trabalho (TST), que tratou o processo como dissídio de greve, quando o assunto da mobilização de abril de 2017 já havia sido encerrado na mesma casa, no último ano”, afirmou a entidade da classe.

A federação acrescentou que as representações vão se debruçar sobre os meios mais eficazes para tentar sanar os problemas que a “diretoria da ECT está causando aos trabalhadores”, buscando a ajuda de outros órgãos, como o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Já a diretoria dos Correios classificou o julgamento do TST como grande avanço. “A decisão ficou distante da nossa proposta inicial, mas é um reconhecimento de que o custeio tem que ser compartilhado e o primeiro passo importante para a sustentabilidade do plano e dos próprios Correios”, avaliou o presidente da empresa, Guilherme Campos.

Ainda ontem, o ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, afirmou que mesmo com a decisão, o governo não descarta privatizar a empresa, alegando que isso só não irá ocorrer se os Correios diminuírem as despesas. (Luciana Marschall, com informações de Agência Brasil e FENTECT)