Correio de Carajás

Representantes de bar são encaminhados à delegacia após apresentarem licença falsa

Foto: Reprodução
Por: Kauã Fhillipe com informações da Polícia Militar
✏️ Atualizado em 06/12/2025 13h24

O proprietário de um bar no Bairro Laranjeiras, Gabriel Felipe Santana Pereira, e o gerente do estabelecimento, Thiago Santana Pereira, foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil após uma fiscalização conjunta realizada pela Polícia Militar e pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA), em Marabá, na noite desta sexta-feira (5). A ação ocorreu como desdobramento de um homicídio registrado no local na semana anterior, por volta de 3h35, quando a vítima foi ferida com um gargalo de garrafa durante uma briga generalizada e morreu a caminho do hospital.

Logo após o crime, o comando do 34º BPM solicitou à SEMMA a verificação das licenças de funcionamento do estabelecimento, sendo confirmado que não existia licença vigente. Diante da irregularidade, foi desencadeada uma nova fiscalização na sexta.

Durante a ação, o gerente Thiago Santana Pereira apresentou aos fiscais um documento que dizia ser uma Licença de Operação da SEMMA, porém a equipe constatou imediatamente que o documento era falsificado. A licença não correspondia ao cadastro oficial, trazia categoria alterada (classificando o bar como casa noturna), continha dados incompatíveis com os sistemas da SEMMA, apresentava validade divergente, já que a licença verdadeira está expirada desde agosto de 2025, além de trazer uma assinatura falsificada da Secretaria de Meio Ambiente.

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Conforme informado pela equipe de fiscalização, o documento vinha sendo utilizado repetidas vezes em abordagens anteriores.

Gabriel então foi chamado e compareceu ao local, sendo informado sobre as irregularidades e sobre a falsificação apresentada pelo gerente. Diante das evidências de falsidade material e ideológica, os representantes do bar foram conduzidos à Delegacia. A Polícia Civil não informou, até o momento, qual o procedimento adotado para o caso. O Correio de Carajás não conseguiu contato com os envolvidos no caso.