📅 Publicado em 03/12/2025 17h06
Nesta quarta-feira (3), o Instituto Innovare anunciou os vencedores da 22ª edição do Prêmio Innovare, em cerimônia realizada na sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. Criado em 2004, o prêmio reconhece práticas inovadoras que contribuem para o aperfeiçoamento e a modernização da Justiça brasileira, valorizando iniciativas concretas capazes de transformar o Poder Judiciário.
Entre os destaques deste ano, Marabá esteve entre as finalistas na categoria “Ministério Público”, com a iniciativa “Comida e Direito: O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) Indígena e a luta pelo bem viver na Terra Indígena (TI) Sororó)”, desenvolvida pelos promotores de Justiça Josélia Leontina de Barros Lopes, Alexssandra Muniz Mardegan e Erick Ricardo de Souza Fernandes.
O projeto, fruto de uma parceria entre o Ministério Público do Pará (MPPA), a Fundação Casa da Cultura de Marabá (FCCM) e a Secretaria de Assistência Social (Seaspac), promove a inclusão de aldeias indígenas no PAA, garantindo apoio técnico e adaptações necessárias para o pleno funcionamento do programa.
Leia mais:O vencedor da categoria, porém, foi o Ministério Público de Porto Alegre, com o projeto “Precisamos falar de violência extrema: o Núcleo de Prevenção à Violência Extrema (NUPVE)”. Apresentada pelo procurador Fábio Costa Pereira e pelo promotor Márcio Abreu Ferreira da Cunha, a iniciativa do MPRS atua na proteção de crianças, adolescentes e idosos contra violência extrema e discurso de ódio, a partir do monitoramento contínuo de plataformas digitais e de uma abordagem multidisciplinar. O prêmio foi entregue pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e surgiu em resposta ao crescimento de episódios de violência e à radicalização juvenil na internet.
Em 2025, o prêmio destacou especialmente projetos que utilizam tecnologia para aprimorar a prestação dos serviços judiciais no país. “A Justiça é uma função fundamental para a sociedade e para o país”, afirma Sérgio Renault, diretor-presidente do Instituto Innovare.
Neste ano, 702 práticas concorreram ao prêmio, distribuídas nas categorias Tribunal, Juiz, Ministério Público, Defensoria Pública, Advocacia, Justiça e Cidadania e CNJ. As iniciativas inscritas na categoria do Conselho Nacional de Justiça também serão avaliadas e premiadas pelo plenário do próprio CNJ.
O Prêmio Innovare tem como parceiros o Conselho Nacional de Justiça (CNJ); o Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional de Justiça; a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB); a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp); a Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (Anadep); a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe); o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR); e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra).