O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta quarta-feira (25) a lei que amplia a isenção do IR (Imposto de Renda) para quem ganha até R$ 5 mil por mês. Além disso, o texto prevê a isenção parcial do imposto para aqueles que têm renda de até R$ 7.350 mensais.
A lei foi sancionada em cerimônia no Palácio do Planalto. Com a sanção, a nova faixa de isenção entra em vigor em 1º de janeiro de 2026.
Aprovada no Senado Federal ainda neste mês, a medida beneficiará 25 milhões de brasileiros. A isenção será compensada com uma taxação maior para aqueles que ganham acima de R$ 600 mil por ano (ou seja, acima de R$ 50 mil por mês).
Leia mais:A isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil é uma promessa de campanha de Lula. O presidente já disse que a proposta corrige uma “grande injustiça” com os trabalhadores brasileiros.
Evento sem Hugo e Alcolumbre
A cerimônia no Planalto não contou com a presença dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Os dois estão em Brasília e cumprirão outras agendas durante cerimônia. O gesto é considerado um recado ao governo sobre a má relação com o Congresso Nacional neste momento.
O Planalto esperava um grande evento e com presença maciça dos parlamentares.
Hugo e Alcolumbre foram considerados peças essenciais para que a proposta do IR fosse aprovada ainda neste ano pelo Congresso Nacional. Nas duas casas, o projeto de lei teve unanimidade.
Parlamentares ligados à cúpula do Congresso lembram, inclusive, que o Legislativo ampliou a faixa de isenção para R$ 7.350 mil, de forma escalonada.
O Planalto esperava um grande evento e com presença maciça dos parlamentares.
Hugo e Alcolumbre foram consideradas peças essenciais para que a proposta do IR fosse aprovada ainda neste ano pelo Congresso Nacional. Nas duas casas, o projeto de lei teve unanimidade.
Parlamentares ligados à cúpula do Congresso lembram, inclusive, que o Legislativo ampliou a faixa de isenção para R$ 7.350 mil, de forma escalonada.
O presidente da Câmara rompeu na semana passada com o líder do PT na Casa, Lindbergh Farias (RJ), e acusa o partido de fazer uma campanha contra ele nas redes sociais, o que a legenda nega.
Hugo também está com a relação estremecida com a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, desde a escolha de Guilherme Derrite (PP-SP) como relator do PL Antifacção, aprovado pela Câmara na semana passada.
(Fonte: CNN Brasil)
