Eclenilson Gois de Araújo, conhecido como “Mangangá”, foi preso preventivamente na tarde de quarta-feira (12), em Parauapebas. O cumprimento de mandado judicial contra ele também resultou na prisão em flagrante de Waity Nascimento Fontinele e apreensão de mais de 11 quilos de drogas, avaliadas em R$ 200 mil.
A prisão foi realizada por equipes da Superintendência Regional de Carajás (16ª RISP), com apoio da 20ª Seccional Urbana de Parauapebas, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pela 1ª Vara Criminal do município.
Eclenilson é investigado pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico e vinha sendo monitorado desde a Operação Sétimo Selo, que em fases anteriores havia resultado na apreensão de cerca de 40 quilos de entorpecentes.
Leia mais:De acordo com as investigações, novas remessas de drogas estavam sendo armazenadas em quitinetes localizadas na Rua Mato Grosso, no Bairro Guanabara.
Durante vigilância no local, os policiais observaram a chegada de um veículo VW Polo branco, do qual Eclenilson desceu rapidamente. Em seguida, entrou em uma das unidades e retornou carregando uma sacola plástica verde.
No momento em que foi abordado, o suspeito tentou fugir com o veículo, que era conduzido por Waity Nascimento Fontinele. A dupla foi interceptada poucos instantes depois. Dentro do carro, os investigadores encontraram cerca de 1 kg de maconha do tipo skunk, que, segundo a polícia, seria entregue a um comprador.
Em continuidade à ação, os policiais realizaram buscas no imóvel monitorado e encontraram mais de 10 kg de skunk, além de porções de cocaína e crack. O material foi apresentado na sede da 16ª RISP, junto com os presos.
Segundo a Polícia Civil, a prisão de “Mangangá” representa um avanço no combate ao tráfico de drogas e às organizações criminosas que atuam na região sudeste do Pará.

40 QUILOS
Em julho, como divulgado pelo Correio de Carajás, a Polícia Civil apreendeu 40 quilos de entorpecentes em uma casa abandonada em Parauapebas, durante a segunda fase da Operação Sétimo Selo.
Na ocasião, cocaína, crack e maconha estavam escondidos dentro do imóvel e enterrados em tonéis plásticos no terreno. O local funcionava como um sofisticado depósito do tráfico, equipado com sistema de câmeras de monitoramento, evidenciando o alto nível de organização dos criminosos.
As investigações revelaram que as drogas saíam do Estado de Goiás e chegavam a Parauapebas por meio de ônibus de linha interestadual. Para burlar a fiscalização, os entorpecentes eram transportados escondidos em caixas de brinquedos, bolas e bicicletas infantis, demonstrando a criatividade dos traficantes para driblar as autoridades.
PRISÕES
Horas antes, a Polícia Civil havia prendido três suspeitos de integrar a rede criminosa: Arthur de Sousa de Oliveira, Fernanda Rodrigues Teles de Menezes Lima e Jorge Luiz Portela de Sousa. Os mandados de prisão preventiva e busca domiciliar foram expedidos pela Justiça com base em provas colhidas durante inquérito policial.
Durante o cumprimento das ordens judiciais, os agentes apreenderam 17 porções de maconha (114g), uma barra de maconha prensada (342g), 160g de cocaína e 870g de crack. Também foram encontradas três balanças de precisão e um revólver calibre .38 com cinco munições intactas.
As investigações que culminaram na operação tiveram início após prisões anteriores de Carlos Alberto da Silva Fernandes Filho e do próprio Arthur. A partir desses procedimentos, a Polícia Civil reuniu elementos que comprovam o envolvimento dos suspeitos com o tráfico de drogas e armas, além da ligação com organização criminosa.
(Ascom PC)
