Correio de Carajás

Seis suspeitos pela morte de subtenente morrem em Parauapebas

Nesta sexta, foram registradas duas intervenções policiais, com três mortes cada, na zona urbana e na zona rural

Armas e munições foram apresentadas pelas forças de segurança à Polícia Civil/ Foto: Divulgação
Por: Da Redação com informações de Ronaldo Modesto

Seis pessoas morreram em duas intervenções policiais registradas em Parauapebas nesta sexta-feira (10). Elas são suspeitas de participação na morte de Gilson Caldas, subtenente da reserva da Polícia Militar, baleado na própria chácara, na região do Tapete Verde, na noite de quinta (9). A Polícia Civil investiga o caso como latrocínio.

De acordo com o sargento PM Freitas, chefe do Núcleo de Inteligência da Secretaria Municipal de Segurança e Defesa do Cidadão (Semsi), após o homicídio, as forças de segurança se uniram para localizar os autores da execução. “Através de informações, a gente conseguiu localizar elementos dentro da cidade”.

Sargento Freitas diz que há mais pessoas envolvidas na morte do subtenente

Ainda conforme ele, quando as equipes chegaram no local indicado, houve resistência dos suspeitos e, durante intensa troca de tiros, três foram baleados. ”Felizmente, nenhum dos nossos foi atingido”, comentou o policial.

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Através de novas denúncias, outro local foi apontado como esconderijo na zona rural. Lá, foi registrada nova troca de tiros e mais três suspeitos foram atingidos.

Um vídeo ao qual o Correio de Carajás teve acesso mostra duas viaturas chegando ao Hospital Municipal de Parauapebas com três baleados, que são transferidos dos veículos para macas e levados para o interior da unidade. Não foi informado se os homens ainda estavam vivos nesse momento ou se já haviam morrido. Também não foram divulgadas, até o final da tarde de sexta, as identificações dos mortos, cujos corpos foram removidos para o Instituto Médico Legal (IML).

Vídeo registra três suspeitos chegando ao hospital

Segundo o sargento Freitas, o serviço de patrulhamento ostensivo continua porque há suspeita de envolvimento de mais seis pessoas no caso.

Armas e munições apreendidas durante as ações foram apresentadas à Polícia Civil. O órgão, procurado pela reportagem, ainda não se manifestou sobre a investigação do assassinato e nem sobre as intervenções policiais registradas na cidade.

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