📅 Publicado em 26/09/2025 17h30✏️ Atualizado em 26/09/2025 17h48
Foram identificados no final da tarde desta sexta-feira (26), no Instituto Médico Legal (IML) de Marabá, os corpos de duas vítimas de homicídio encontrados na noite de quinta (25), boiando no Rio Tocantins, no Núcleo Nova Marabá.
O adolescente Richard Michael Alves, de apenas 13 anos, foi localizado na altura da Folha 4, com sinais de estrangulamento. Já Eliane Silva dos Santos, de 25 anos, foi removida em estado avançado de decomposição e com sinais de violência do pedral da Folha 6. A Polícia Civil não divulgou, até o momento, se investiga relação entre os casos.
Adolescente era usuário de drogas
Leia mais:
No IML, enquanto aguardava a liberação do corpo de Richard, a avó dele, Irismar Silva dos Santos, relatou ao Correio de Carajás que o adolescente era usuário de drogas e que era comum ele sair e voltar para casa quando quisesse, passando eventualmente algum tempo sem dar notícias. “Enquanto ele estava dormindo eu estava feliz porque ele estava em casa”, lamenta.
Conforme ela, muitas vezes ela saía para trabalhar e quando voltava o neto não estava mais. Irismar diz, ainda, que o menino era usuário de drogas.
Ela soube que a vítima no IML poderia ser o neto ao receber um telefonema, nesta sexta, de uma filha que mora no Maranhão. “Hoje é muito difícil lidar com eles porque são crianças, mas se envolvem com os maiores”, comentou.
Irismar disse não conhecer a mulher cujo corpo foi encontrado no mesmo dia e não sabe se ela tinha alguma ligação com o adolescente.
Pai diz estar “perdido” sobre o ocorrido com a filha
Edmilson Ribeiro dos Santos, pai de Eliane, contou à reportagem que a vítima morava no Bairro Liberdade, enquanto ele vive na zona rural. O homem havia visto a filha pela última vez seis dias atrás.
Ele não sabe dizer o que pode ter acontecido e relata ter ouvido diferentes versões. “Uns dizem que ela foi pescar com o namorado, outros dizem que pegaram ela e o namorado, mas eu to perdido”.
Conforme Edmilson, ele não tem condições de acompanhar de perto as investigações, já que vive em uma zona rural distante, onde trabalha.
Afirmou, ainda, que a vítima trabalhava como autônoma e que havia escutado boatos de que ela andava com pessoas ruins e que estaria fazendo uso de drogas, o que ele jamais presenciou. “Pra mim ela nunca demonstrou”.
Investigação
Na manhã de sexta, a Delegacia de Homicídios da Polícia Civil divulgou que está investigando os casos. Os policiais foram acionados por volta das 18 horas de quinta com a informação da descoberta dos corpos.
A Perícia Científica e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados para a remoção e necropsia. As circunstâncias das mortes ainda não foram oficialmente definidas.