Correio de Carajás

Adolescentes suspeitos de assassinar jovem são apreendidos

Uma arma, que pode ter sido usada no crime, foi apreendida/ Foto: Divulgação
Por: Redação com informações de Josseli Carvalho
✏️ Atualizado em 24/09/2025 16h25

A Polícia Militar apreendeu, na tarde de terça-feira (23), dois adolescentes suspeitos pelo assassinato de Saymom Smith Guimarães dos Santos, morto na última sexta-feira (19) dentro de uma padaria localizada na Avenida Silvino Santis, no Bairro Santa Rosa, Núcleo Marabá Pioneira.

Em entrevista ao Correio de Carajás, o cabo Portilho explicou que a ação foi resultado de um trabalho conjunto entre as polícias Civil e Militar. “Recebemos informações de quem seriam os elementos acusados de ceifar a vida da vítima. A partir disso, iniciamos diligências, conseguimos abordar um dos envolvidos, que nos levou até o outro suspeito. Ele teria efetuado os disparos contra a vítima, cerca de quatro tiros. Durante a operação, também localizamos a arma usada no crime”, um revólver calibre 38.

O capitão Costalat acrescentou que a integração entre as forças policiais foi fundamental para o rápido esclarecimento do caso. “O crime não vai ficar impune. Estamos acompanhando o que acontece em Marabá e trabalhando para dar resposta à sociedade”, disse.

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Sobre a motivação do assasssinato, o capitão contou que as primeiras apurações apontam para uma disputa entre facções, o que será comprovado ou descartado após a conclusão das investigações da Polícia Civil, para quem os adolescentes foram apresentados. Até o momento, o órgão não informou o procedimento adotado e se ambos seguem apreendidos.

Relembre o caso

A vítima foi assassinada no local de trabalho. De acordo com a equipe policial que esteve no local no dia do crime, Saymom foi atingido por diversos disparos de arma de fogo. O atirador chegou no local de trabalho da vítima e se passou por cliente. Pouco depois, sacou a arma de fogo e realizou os disparos.

A Polícia Militar foi a primeira a chegar ao local, afastando os vários curiosos que se aglomeravam em frente ao estabelecimento e isolando o local do crime. A Polícia Científica realizou perícia e removeu o corpo para o Instituto Médico Legal (IML), onde passou por necropsia.