Correio de Carajás

Violência obstétrica

No período de 29 de setembro a 1º de outubro, acontece, em Brasília a 5ª Conferência Nacional de Políticas Públicas para Mulheres. Entre as entidades que estarão presentes, destaca-se o Instituto Elas Resistem (Instrelas), que levará ao debate a situação caótica do Hospital Materno Infantil (HMI) de Marabá. A informação foi repassada pela presidente do Instrelas, Heidiany Moreno (foto).

Violência obstétrica (2)

“Vamos entregar nossa pauta, vamos fazer a defesa da humanização do parto, de combate à violência obstétrica e conversar com nossas deputadas que estarão lá. A gente entende que defender a vida, o direito das mulheres, é também defender o parto humanizado para que a gente possa ter um ambiente descente para que nossas mulheres possam ter tranquilamente os seus filhos”, explica Heidiany.

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Bebê morto

A Polícia Civil ficou de abrir inquérito para apurar a morte de um bebê de dois meses e seis dias, no Hospital Municipal de Marabá (HMM), nesta segunda-feira (22). O caso foi registrado pela tia avó doa criança. Segundo o Boletim de Ocorrência Policial, o bebê se engasgou durante a amamentação e foi levado às pressas para o HMM, onde morreu pouco tempo depois de dar entrada. A investigação se dá no sentido de descobrir se houve demora no atendimento ou não.

“Corredor da morte”

Desde a terça-feira da semana passada (dia 16), o paciente Francisco Teixeira, de 75 anos, está deitado em uma maca num dos corredores do HMM, à espera de um leito. A denúncia foi feita por Flávia Teixeira, filha do paciente. Ela diz que ele sofre de pancreatite e diabetes e está desesperada pela falta de cuidado com seu genitor, dentro do hospital. “Está o cúmulo do absurdo, meu pai vai morrer à míngua. Ali é o corredor da morte”, desabafou em mensagem via WhatsApp.