Correio de Carajás

Robert Redford, ator e cineasta, morre aos 89 anos

Vencedor do Oscar, Redford construiu uma das carreiras mais sólidas e respeitadas de Hollywood. Ator morreu durante o sono, mas causa não foi especificada.

Foto: Vera Anderson/WireImage
✏️ Atualizado em 16/09/2025 09h47

O ator e cineasta Robert Redford, vencedor do Oscar, morreu aos 89 anos. A informação é do New York Times.

Segundo o veículo americano, a morte de Robert foi confirmada por Cindi Berger, diretora executiva da empresa de publicidade Rogers & Cowan PMK.

Robert morreu “nas montanhas de Utah — o lugar que ele amava, cercado por aqueles que amava. Sentiremos muita falta dele. A família pede privacidade”, diz o comunicado.

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Redford construiu uma das carreiras mais sólidas e respeitadas de Hollywood, tanto diante quanto atrás das câmeras. Ator consagrado desde os anos 1960, ele se destacou em clássicos como “Butch Cassidy” (1969), “Golpe de Mestre” (1973) e “Todos os Homens do Presidente” (1976), papéis que o transformaram em símbolo de carisma e elegância no cinema.

Robert Redford e Paul Newman em 'Butch Cassidy' — Foto: Reprodução
Robert Redford e Paul Newman em ‘Butch Cassidy’ — Foto: Reprodução

Ao longo das décadas, recebeu prêmios importantes, incluindo o Oscar de melhor diretor por “Gente como a Gente” (1980), consolidando-se como um artista multifacetado. Ele também levou um Oscar honorário em 2002, por ser uma “inspiração para cineastas de todo o mundo”.

Além do trabalho no cinema, Redford também deixou marca como produtor e ativista. Ele fundou o Instituto Sundance, que mais tarde deu origem ao Festival de Sundance, uma das principais vitrines do cinema independente mundial.

Redford não era adepto à exposição e preferia viver recluso em um rancho isolado, em Utah. Ele foi um dos primeiros atores a ficar conhecido por seu ativismo ambiental — apesar de não gostar do rótulo “ativista”.

Robert Redford e Dustin Hoffman no clássico do cinema "Todos os homens do presidente", de 1976 • Divulgação
Robert Redford e Dustin Hoffman no clássico do cinema “Todos os homens do presidente”, de 1976 / Foto: Divulgação

Engajado em causas ambientais e sociais, o ator-diretor se tornou referência por unir sucesso artístico com compromisso cultural e político, sendo reconhecido como um dos grandes nomes da sétima arte.

Em 2018, ele anunciou sua aposentadoria da carreira de ator. Em “O Velho e a Arma”, seu último filme na frente das câmeras, ele interpretou Forrest Tucker, um assaltante em seus últimos dias de carreira.

(Fonte:G1)