📅 Publicado em 09/09/2025 21h11✏️ Atualizado em 09/09/2025 21h19
Na tarde desta terça-feira (9), sogra e nora foram conduzidas à Delegacia de Polícia Civil em Parauapebas, suspeitas de integrar um esquema de venda de cigarros eletrônicos para adolescentes, muitos deles estudantes de escolas particulares da cidade. A denúncia que levou ao flagrante partiu do pai de uma menina de 14 anos, que desconfiou do comportamento da filha e descobriu mensagens que confirmavam a negociação do produto e fez o flagrante no momento da entrega.
De acordo com o relato do pai ao Correio de Carajás, ele percebeu a adolescente nervosa durante um passeio com a família em uma loja. Ao tomar o celular da filha, encontrou conversas em que a garota pedia um cigarro eletrônico e combinava a entrega.
No momento da transação, ele acionou a Guarda Municipal, que surpreendeu o entregador, que fazia serviço de motor Uber. Ele, imediatamente se prontificou a levar a guarnição onde buscou o produto. No endereço, encontraram duas mulheres, uma era a nora e a outra era a sogra.
Leia mais:Segundo o subcomandante da Guarda Municipal, França, a nora tentou se desfazer de parte do material jogando os produtos por cima do muro, mas foi detida em flagrante. A sogra, funcionária de uma lanchonete, também foi presa ao ser apontada como a responsável pelo fornecimento.
Com as duas, os agentes apreenderam 112 cigarros eletrônicos, que eram vendidos a R$ 120 cada. As investigações apontam que a mercadoria era repassada a estudantes dentro de escolas, o que revoltou o pai da vítima.
“É uma situação muito constrangedora. A gente coloca em um colégio caro esperando ter mais segurança, o que não aconteceu. Os traficantes estão se infiltrando dentro do colégio”, desabafou o pai da adolescente.
As autoridades ainda não divulgaram por qual crime elas estão autuadas.