Uma ação rápida e integrada entre as Polícias Militar e Civil resultou na localização de uma mulher suspeita de abandonar, nesta terça-feira (12), um bebê recém-nascido na Rua Rio Grande do Sul, núcleo Cidade Nova, em Marabá. O caso mobilizou as equipes de investigação logo após a criança ser resgatada por moradores daquela via.
Segundo o capitão PM Rodrigues, da guarnição que deu apoio à prisão (área do 34º BPM), a Polícia Civil apurou com o Hospital Materno Infantil (HMI) os nascimentos que foram registrados nos últimos dois dias. Os dados foram cruzados com as imagens de câmera de segurança da Rua Rio Grande do Sul, que capturaram o momento em que a mulher deposita o embrulho no chão. A partir daí a equipe recebeu um endereço e foi até o local na tentativa de encontrar a mulher. Contudo, a informação pessoal que a suspeita repassou à maternidade estava errada.
Os policiais triangularam a área circunvizinha ao endereço para continuar as buscas até que enfim encontraram a genitora. Ela não ofereceu resistência à prisão. Para as autoridades policiais, a mulher de 27 anos afirmou que já é mãe de dois filhos e que o genitor do novo bebê não quis assumir a responsabilidade pela criança. Diante do momento de desespero e vulnerabilidade, ela decidiu deixar a criança no meio da rua.
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O bebê foi encontrado por moradores da Rua Rio Grande do Sul na manhã desta terça-feira. Segundo o capitão Rodrigues, a guarnição da Polícia Militar recebeu a informação via NIOP (Núcleo Integrado de Operações) e imediatamente se dirigiu ao local.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência foi chamado para prestar os primeiros socorros à criança, que também foi encaminhada ao Conselho Tutelar.
A investigação começou imediatamente após o resgate do bebê. Em ação conjunta, as Polícias Civil e Militar conseguiram fazer o levantamento de informações para identificar a mãe. O trabalho investigativo envolveu o cruzamento de dados do Hospital Materno Infantil com as imagens de segurança da rua onde a criança foi abandonada.
O fato de o bebê ter nascido na manhã da mesma terça-feira facilitou o trabalho de identificação. “Foi até mais fácil de filtrar para que conseguíssemos essa informação das mulheres que deram parto hoje pela manhã e enxergar as características da mãe”, disse o policial. (Texto: da Redação | Reportagem: Luciana Araújo)
