Correio de Carajás

Condenado a 12 anos por roubo é preso em Marabá

Rarison invadiu casa no Bairro Araguaia, tomou celulares e trancou as vítimas em um cômodo

Rarison tentou recorrer da pena, mas sem sucesso/ Foto: Divulgação
Por: Da Redação com informações de Evangelista Rocha, Polícia Civil e TJPA
✏️ Atualizado em 02/08/2025 09h58

Rarison da Silva Araújo foi preso na manhã desta sexta-feira (1º), em Marabá, por força de um mandado de prisão decorrente de sentença condenatória. Ele terá que cumprir uma pena de 12 anos, oito meses e 12 dias de reclusão por crime de roubo.

Conforme a Polícia Civil, autora da prisão, o homem foi localizado às 7h45 em uma siderúrgica. O órgão informa que Rarison é considerado “de periculosidade elevada” e possui extensa ficha criminal, respondendo a pelo menos quatro processos no Pará.

Ele foi condenado na 2ª Vara Criminal da Comarca de Marabá por um crime que ocorreu por volta das 11 horas de 13 de março de 2023, em uma residência na Rua dos Trilhos, no Bairro Araguaia.

Leia mais:

Conforme a sentença, Rarison aproveitou que o portão da casa estava aberto e entrou. Lá dentro estava uma mãe com dois filhos e uma neta. Ameaçando a família, o homem roubou três aparelhos celulares. Em seguida, trancou as vítimas em um cômodo e fugiu.

Ao se soltar, a mãe acionou a Polícia Militar e informou as características do homem e as roupas que ele estava usando: camisa vermelha e bermuda amarela.

PRISÃO

Com base nas informações repassadas pelas vítimas, policiais militares começaram a fazer buscas e encontraram Rarison na Folha 29, Nova Marabá. Ele estava em posse dos celulares roubados. À época, o caso foi noticiado pelo Correio de Carajás.

Rarison foi condenado um ano após cometer o crime, em março de 2023. Desde então, vinha recorrendo da sentença, mas não teve êxito e o processo transitou em julgado.

Contra ele foram aplicadas penas referentes a dois crimes de roubo, por ter subtraído celulares de duas pessoas diferentes.

Não foi levado em consideração nenhum atenuante que poderia reduzir a pena. Rarison, por exemplo, tinha maus antecedentes. Foi analisado, ainda, que a “culpabilidade do réu merece maior censurabilidade”porque ele entrou na casa das vítimas e as trancou após o roubo, o que “demonstra audácia acima da média”.