Conta de luz
Na próxima terça-feira (29), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) irá decidir o reajuste da tarifa da Equatorial Energia, que possui a concessão de distribuição no Pará. O reajuste é anual, em todo aniversário de concessão de distribuição, e entra em vigor no dia 7 de agosto. Em 2024, foi aprovado o reajuste negativo de 2,63% nas tarifas residenciais paraenses. Este ano, o processo é aguardado com expectativa, principalmente no cenário de acionamento da bandeira vermelha tipo 2 em agosto e a energia elétrica paga pelo paraense ser a mais cara do país.
Documentário
Leia mais:O documentário “Panela Histórica: Memória Gastronômica da Cidade de Marabá” venceu o primeiro lugar na categoria Comunidade e ODS do Festival Internacional de Cinema de Gyeonggi, na Coreia do Sul, destacando a culinária tradicional de Marabá e elevando o audiovisual paraense ao cenário global. Única produção brasileira selecionada, superou filmes de China, EUA, Colômbia e Turquia, conectando narrativas locais a temas como sustentabilidade e preservação cultural, especialmente relevante com a proximidade da COP 30 em Belém.
Documentário II
Dirigido por Júnior Braga e produzido por Liane Gaby, do Instituto Cultural Amazônia do Amanhã (ICAA), o filme, viabilizado pela Lei de Incentivo à Cultura, também resultou em um livro. Liane enfatiza que o projeto transcende a arte, sendo uma ferramenta de educação e preservação da identidade amazônica, alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, como cultura, território e segurança alimentar. Liane é marabaense.
Amazônia
A vitória simboliza o crescente prestígio do audiovisual amazônico, podendo abrir portas para futuras produções regionais e influenciar percepções globais sobre a Amazônia, indo além de estereótipos ambientais. Em breve, o documentário será disponibilizado gratuitamente no YouTube do ICAA, promovendo acesso democrático e uso pedagógico, marcando uma nova era para as narrativas locais no cenário internacional.
Em luto
Entre as cinco vítimas fatais de um terrível acidente automobilístico ontem (28) na PA-275, entre Curionópolis e Parauapebas, estava o casal Gabrielly Camargos e Lucas Carvalho, que retornavam do final de semana que haviam passado em Marabá. Gabrielly é filha de Gabriel Camargos, pioneiro e figura respeitada em Parauapebas, sendo proprietário do grupo supermercadista Hipersenna. A empresa, inclusive, publicou nota de pesar nas redes sociais.
Sequência
O ocorrido é mais um de uma sequência de sinistros rodoviários ocorridos nas últimas semanas nas estradas desta região do Pará, coincidindo com o período de férias escolares e veraneio. Pelas mais diversas causas, está muito patente o enorme perigo para quem pega a estrada nesta época e a necessidade de cuidados redobrados. No caso do acidente de ontem, os veículos estavam parados em um “pare e siga”, devido à recuperação do asfalto, quando foram colhidos por um caminhão desgovernado. As vítimas não tiveram chance alguma de tentar se proteger.
Pressionada
A Vale projeta eliminar até 2027 o uso de água no processamento de minério de ferro das minas de Carajás, a maior área de mineração do produto a céu aberto do mundo, enquanto aumenta a produção da commodity de alta qualidade no projeto Gelado a partir do reaproveitamento de rejeitos minerários remanescentes do complexo no Pará, afirmaram executivos da mineradora.
Pressionada II
O encerramento do uso de água no beneficiamento de minério de ferro traz benefícios ambientais, além de eliminar a geração de rejeitos no processo produtivo, dispensando a necessidade de novas barragens para armazená-los. Com isso, há redução de custos pela simplificação de processos, tornando a operação mais competitiva e segura, segundo a mineradora.
Rejeitos
O fim do uso de água no processamento de minério de ferro em Carajás deverá encerrar também a destinação dos chamados rejeitos para a barragem de Gelado, situada na Serra Norte. E para acabar com os rejeitos acumulados no local desde 1985, quando a companhia iniciou operações na área ainda com o beneficiamento a úmido, a Vale está utilizando esses depósitos para produzir “pellet feed”, um minério também de alta qualidade.
Rejeitos II
Os teores dos depósitos de Gelado são estimado pelo gerente de mina da Vale, Tiago Leite, entre 62% e 64,5%, enquanto os volumes depositados na barragem giram em torno de 120 milhões de toneladas. “É um rejeito rico”, diz ele.