📅 Publicado em 21/07/2025 15h56
Durante o final de semana, pelo menos cinco mulheres procuraram ajuda da Polícia Militar, em Marabá, após serem agredidas física e psicologicamente por companheiros ou ex-companheiros. Os casos, registrados entre sábado (19) e domingo (20), escancaram a continuidade da violência doméstica como um problema grave e persistente no município, apesar das recorrentes campanhas de combate e conscientização.
No Bairro da Paz, uma mulher relatou que teve sua casa invadida pelo ex-companheiro, Adriano Alves Castro. Ele teria quebrado objetos, levado seus documentos, o celular e uma caixa de som, além de agredi-la fisicamente. Para a PM, o suspeito confessou o furto e foi preso com os itens ainda em sua posse.
Já no Delta Park, a vítima foi encontrada com escoriações no corpo. Segundo ela, as agressões partiam do próprio marido, Erisvaldo Gomes Matos, que apresentava sinais de embriaguez no momento da chegada da polícia. Apesar das marcas visíveis no corpo da vítima, o agressor negou os fatos, mas foi encaminhado à delegacia para os devidos procedimentos.
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Na Marabá Pioneira, uma mulher que estava na Praia do Tucunaré denunciou ter sido espancada por seu companheiro, Leonardo Lopes Mendonça, durante a madrugada. A vítima apresentava arranhões no rosto e uma lesão em um dos olhos. O suspeito foi detido ainda alterado e levado à delegacia.
Outro caso grave ocorreu à noite, na Folha 29, quando uma mulher foi encontrada com hematomas extensos nos olhos. Ela afirmou ter sido agredida pelo companheiro, Alberi dos Santos Silva, após uma discussão. O suspeito, segundo os PMs, se mostrou agressivo também contra a guarnição e precisou ser contido com o uso de algemas.
Por fim, no Residencial Magalhães, uma mulher foi agredida pelo ex-marido, Roberth Christian Silva Freitas, que não aceita o fim do relacionamento. Ele teria ameaçado a vítima, dizendo que a mataria caso fosse preso. A polícia foi acionada por moradores e conduziu o agressor à delegacia.
Todos os suspeitos foram levados à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) para prestar esclarecimentos. Em três dos cinco casos, os homens foram presos em flagrante. Nos demais, a polícia instaurou inquéritos para investigar as denúncias.
A sequência de ocorrências acende um alerta sobre a vulnerabilidade de mulheres em situação de violência doméstica na região. Os casos reforçam a importância de denunciar e, em caso de testemunharem alguma agressão, qualquer cidadão pode acionar o número 190.