Nesta terça-feira (27) a Escola Estadual de Ensino Médio Doutor Gabriel Sales Pimenta realizou a XVIII Feira do Conhecimento que teve como tema “Divisão social do trabalho, meio ambiente e tecnologia”. A escola, que fica localizada no Núcleo Morada Nova, tem cerca de 760 alunos e está ativa desde 1982.
Os projetos foram desenvolvidos pelos alunos com a supervisão dos professores e o apoio da comunidade. Os resultados dos trabalhos desenvolvidos e pesquisas em andamento foram expostos na culminância do evento.
Segundo o coordenador dos projetos, professor Rafael Felix da Silva, o tema da XVIII Feira do Conhecimento da escola é muito pertinente, pois, segundo ele, “sustentabilidade” é um assunto que já vem sendo trabalhado e a feira é a oportunidade de os alunos colocarem em prática na escola tudo que que foi aprendido ao longo do ano e completa.
Leia mais:“São os alunos que botam a mão na massa, são eles que buscam novas fontes de pesquisa, de melhoramento pra alguma área, alguma problemática que eles visualizaram e que agora eles precisam resolver, então quem brilha na verdade são os alunos”.
O evento, que envolveu todas as turmas da escola, demandou além de interesse dos alunos, o apoio da própria comunidade que auxiliou doando os materiais para a confecção dos projetos. Foram garrafas pet, galões, canos de pvc, entre outros materiais que são considerados lixo, mas que foram utilizados por alunos como a Luyane Sousa de Jesus, aluna do 1º ano, que junto com os colegas fez uma pracinha dentro da escola com pneus e outros itens.
Um dos objetivos, além da reciclagem, era aproveitar o espaço que não era usado pelos alunos. “A feira traz uma consciência sobre o meio ambiente, de que você pode reutilizar coisas jogadas fora e consideradas sem nenhuma utilidade para as outras pessoas, diminuindo a poluição da nossa sociedade”, diz Luyane.
A estudante, que tem 15 anos e mora no Residencial Tiradentes, localizado às margens da BR-222, acha importante que os projetos continuem sendo desenvolvidos depois da feira e ressalta a ajuda da comunidade.
“Nós tivemos doações, ajuda da comunidade, principalmente daquilo que a gente não poderia comprar, como as tintas, mas os outros materiais foram fáceis de achar, até porque você os encontra jogados na rua”. (Adriana Oliveira)