Correio de Carajás

Tucuruí: Em sessão tumultuada, vereadores cassam mandato de Artur Brito

Por 9 votos a 3, a Câmara Municipal de Tucuruí cassou o mandato do prefeito afastado Artur de Jesus Brito (PV) na noite desta segunda-feira (19). Em uma sessão extraordinária tumultuada, que foi paralisada por manifestantes por cerca de duas horas, a maioria dos vereadores optou pelo afastamento definitivo de Artur, que, conforme apontou o relatório final da CPI instaurada, fora beneficiado diretamente com a morte de seu antecessor Jones William da Silva Galvão (MDB), já que a mandante do assassinato seria sua mãe Josenilde Brito. O prefeito Bena Navegantes agora deve chamar novas eleições, que devem acontecer dentro de 90 dias.

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A portas fechadas no gabinete da presidência, os vereadores presentes votaram dois itens do relatório produzido pela CPI. O primeiro se dá pelo envolvimento da mãe de Artur Brito como mandante do crime que chocou a população. Foram nove votos favoráveis à cassação, mas o presidente da Câmara se pronunciou contrário ao afastamento definitivo. Votaram a favor da cassação os vereadores: Nilvan Oliveira (PSC), Gualberto Neto (DEM), Marcelo Campos (PMDB), Ilma da Silva Creão (Ilma do Nenéo) (PPS), Tânia Zamattaro (PMDB), Antônio Guilherme Antunes (Branco Terra Seca) (PSDB), Jorge Anderson (PSB) e Paulo Morais da Costa (Paulo do Km 11) (PDT).

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Votaram contra: Rony Santos (PSC), Antônio Joaquim Cunha (Pepino) (PPS) e Francisco Vieira (PDT). O vereador Fabio Ulisses (PSDB) não compareceu à sessão alegando problemas de saúde de um familiar. Gualberto Neto, relator do parecer favorável a cassação, disse que a decisão está embasada nos autos do inquérito que apura a morte de Jones William e que as declarações do Delegado Geral da Polícia Civil do Pará, Rilmar Firmino, foi determinante já que não há dúvidas sobre o envolvimento de Josy Brito no crime.

Sessão tumultuada

O vereador Lucas Brito, irmão do prefeito afastado, se retirou da sessão após ter iniciado um tumulto, quando sentou na mesa da presidência e interrompeu a votação e a sessão por mais de duas horas. Apoiadores tomaram o plenário da Câmara em protesto e não permitiram a continuidade da sessão. A Polícia Militar tentou negociar com os manifestantes, contudo, sem acordo, a votação teve de acontecer no gabinete da presidência. (Denis Aragão/Lide News)

Por 9 votos a 3, a Câmara Municipal de Tucuruí cassou o mandato do prefeito afastado Artur de Jesus Brito (PV) na noite desta segunda-feira (19). Em uma sessão extraordinária tumultuada, que foi paralisada por manifestantes por cerca de duas horas, a maioria dos vereadores optou pelo afastamento definitivo de Artur, que, conforme apontou o relatório final da CPI instaurada, fora beneficiado diretamente com a morte de seu antecessor Jones William da Silva Galvão (MDB), já que a mandante do assassinato seria sua mãe Josenilde Brito. O prefeito Bena Navegantes agora deve chamar novas eleições, que devem acontecer dentro de 90 dias.

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A portas fechadas no gabinete da presidência, os vereadores presentes votaram dois itens do relatório produzido pela CPI. O primeiro se dá pelo envolvimento da mãe de Artur Brito como mandante do crime que chocou a população. Foram nove votos favoráveis à cassação, mas o presidente da Câmara se pronunciou contrário ao afastamento definitivo. Votaram a favor da cassação os vereadores: Nilvan Oliveira (PSC), Gualberto Neto (DEM), Marcelo Campos (PMDB), Ilma da Silva Creão (Ilma do Nenéo) (PPS), Tânia Zamattaro (PMDB), Antônio Guilherme Antunes (Branco Terra Seca) (PSDB), Jorge Anderson (PSB) e Paulo Morais da Costa (Paulo do Km 11) (PDT).

Votaram contra: Rony Santos (PSC), Antônio Joaquim Cunha (Pepino) (PPS) e Francisco Vieira (PDT). O vereador Fabio Ulisses (PSDB) não compareceu à sessão alegando problemas de saúde de um familiar. Gualberto Neto, relator do parecer favorável a cassação, disse que a decisão está embasada nos autos do inquérito que apura a morte de Jones William e que as declarações do Delegado Geral da Polícia Civil do Pará, Rilmar Firmino, foi determinante já que não há dúvidas sobre o envolvimento de Josy Brito no crime.

Sessão tumultuada

O vereador Lucas Brito, irmão do prefeito afastado, se retirou da sessão após ter iniciado um tumulto, quando sentou na mesa da presidência e interrompeu a votação e a sessão por mais de duas horas. Apoiadores tomaram o plenário da Câmara em protesto e não permitiram a continuidade da sessão. A Polícia Militar tentou negociar com os manifestantes, contudo, sem acordo, a votação teve de acontecer no gabinete da presidência. (Denis Aragão/Lide News)