Correio de Carajás

Águia vai testar o limite de sua torcida de novo?

Em terceiro lugar no Grupo A1 da Série D, mas com duas derrotas consecutivas e correndo risco de sair do G4. Esta é a situação real do Águia de Marabá.

A torcida sempre transformou o Zinho Oliveira numa fortaleza, mas o Águia precisa reagir/ Foto: Diego Costa/TV Correio (SBT)

Tirando a goleada para o Fluminense (absolutamente normal), o Águia de Marabá ainda não sofreu uma grande derrota nesta temporada. Talvez por isso, a torcida venha suportando o desempenho sempre morno do time, principalmente na Série D. Mas a sequência de resultados ruins está minando aos poucos a paciência de grande parte da torcida. No sábado (5), o Águia enfrenta o vice-líder do Grupo A1, o Manauara, pela 11ª rodada da Série D. Um novo tropeço em casa pode tirar o Águia do G4. Seria a gota d’água!

Falta de trabalho não é. O time vem treinando duro, muitas vezes em dois períodos. O técnico Sílvio Criciúma já mexeu na equipe, jogadores foram dispensados, outros chegaram pra fortalecer o elenco. No entanto, o time simplesmente não engrena. Mesmo quando estava vencendo, não convencia o torcedor. Agora, pra piorar a situação, não está mais vencendo.

O último triunfo do Águia tem quase um mês: foi a goleada sobre o fraquíssimo Humaitá, por 6×0, no Zinho Oliveira. O placar pode ser animador, mas o time acreano é, com sobras, a pior equipe do campeonato. Tomou 37 gols e marcou só 8 em 10 jogos e tem apenas 1 ponto conquistado.

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TORCIDA REVOLTADA

Diante disso, a desconfiança subiu a arquibancada do Zinho Oliveira, a ponto de a Torcida Jovem emitir uma nota em sua rede social, com frases fortes como: “Viemos a público manifestar nosso repúdio diante do péssimo desempenho que o Águia de Marabá vem apresentando dentro de campo”.

Na mesma nota, a organizada diz que não aceitará ver o Águia tratado com descaso. O protesto conclui com a confirmação de apoio ao clube, mas com indignação. “Seguiremos apoiando o Águia, como sempre fizemos, mas nossa paciência tem limite. E esse limite foi ultrapassado”.

(Chagas Filho)