Denilson Santos Vera, o “Coringa”, foi preso nesta quarta-feira (11) pela Polícia Civil de Parauapebas. Contra ele foi cumprido um mandado de prisão temporária por crime de homicídio ocorrido na cidade de Barra Funda, no estado de São Paulo. O homem ainda é investigado por outros homicídios também em Parauapebas.
O investigado foi localizado no Cemitério Municipal de Parauapebas, sendo detido por volta das 10h45. Investigações da polícia apontam que Denilson é o líder de uma facção criminosa no Pará, chegando a ser conhecido como “Geral do Estado”.
A prisão foi uma ação conjunta entre a 20ª Seccional Urbana, o Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Tucuruí e a Superintendência Regional de Carajás.
Leia mais:O prazo da prisão temporária é de 30 dias. Denilson foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos necessários e, de lá, deverá ser transferido para o sistema prisional.
SUSPEITAS
Além do caso em São Paulo, cujos detalhes não foram divulgados, o portal Correio de Carajás identificou, ao buscar pelo nome do suspeito no Tribunal de Justiça do Estado do Pará, que ele também é investigado por outro crime de mesma natureza, ocorrido no dia 3 de fevereiro de 2019, às 20 horas, em um matagal localizado nas proximidades da Escola Municipal Fernando Pessoa, no Bairro dos Minérios, em Parauapebas.
Os autos do procedimento policial investigatório apontam que Denilson, acompanhado de mais três homens, mantiveram em cárcere privado Wendel Fabrício Correa, o torturando com coronhadas de arma de fogo na cabeça e o perfurando com golpes de faca. A vítima acabou morrendo.
CONHECIDO
Em setembro de 2022, Denilson foi preso pela Polícia Militar. Na época, confessou que pretendia roubar um carro para cumprir uma ordem de execução da facção à qual pertence e assassinar um membro do grupo rival.
Ao ser preso, naquele ano, ele teria confessado a participação em três homicídios. Dois teriam ocorrido atrás da escola Fernando Pessoa, no ano de 2019. Um terceiro ocorreu no Bairro Liberdade, contra integrante do grupo rival. (Theíza Cristhine, com informações de Ronaldo Modesto e PC)