Correio de Carajás

Ossada humana encontrada na Peruano é de ancião que sofria de esquizofrenia

De acordo coma a Polícia Civil de Eldorado do Carajás, o corpo encontrado em uma área de pasto dentro do Assentamento Lourival Santana, antiga fazenda Peruano, é de um senhor que sofria de esquizofrenia.

Segundo o investigador Urubatan da Cunha, a família dele informou que o idoso, identificado como Nelson Rodrigues da Silva, que tinha mais de 80 anos, estava sem dar notícias desde o dia 10 de janeiro deste ano, mas como tinha o hábito de sumir vez por outra e depois voltar, eles não ficaram preocupados.

A ossada dele foi encontrada na manhã de ontem, terça-feira, 20, por uma pessoa que estava jogando veneno para matar a vegetação. Peritos do Instituto Médico Legal (IML) do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves estiveram no local e, após os levantamentos, os restos mortais da vítima foram removidos para exame de necropsia no IML de Parauapebas, para tentar identificar o que causou a morte dela.

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De acordo com o Urubatan, o idoso morava na cidade de Eldorado, no bairro próximo à Delegacia de Polícia. Ele informou que a filha dele, que mora em Marabá, contou que o homem sofria de esquizofrenia e fazia uso de medicamentos controlados.

Por conta desses problemas de saúde, ele era franzino e estava debilitado. “Estamos levantando informações para saber o que pode ter provocado sua morte. Uma das linhas de investigação é que ele pode ter parado ali e decidiu dormir no local, onde acabou tendo um mal súbito e morreu, mas isso é a perícia que vai determinar”, ressalta o investigador.

Perto da ossada foi encontrado o lençol, a mala e outros pertences dele, inclusive a dentadura, que estava dentro de um copo. Isso, segundo Urubatan, praticamente descarta e hipótese de latrocínio. “Estamos colhendo mais informações, ouvindo parentes e conhecidos dele, para saber como era realmente a vida desse senhor”, frisa o investigador.

Em depoimento ao delegado Nelson Alves Júnior, que investiga o caso, a filha da vítima, Sueli Soares de Souza, contou que mora no PA Lourival Santana com o marido, Valtevi de Souza Machado, e seu pai tinha passado uns dias lá com eles, mas no dia 10 de janeiro decidiu ir embora, como, segundo ela, costumava fazer. Ele teria pegando uma certa quantia em dinheiro, mas deixou com ela o cartão do banco, com o qual recebia a aposentadoria, além dos demais documentos pessoais.

Sueli diz ainda que seu pai nunca gostou de morar no campo e vivia dizendo, quando estava lá, que queria ir embora. Ela acredita que ele pode ter errado o caminho para sair do assentamento e acabou indo parar na área do vizinho, onde morreu.

Ela detalha que ele tinha outros quatro filhos, mas só um era registrado no nome dele, que mora em Marabá. Ela e os outros três irmãos não foram registrados por Nelson como filhos.

Suely relata que estava na casa de uma vizinha, no assentamento, quando soube que tinham encontrado uma ossada humana no PA. Ela foi ver e reconheceu como sendo do pai pelos pertences que estavam lá, como o lençol, mala e roupas. Ela olhou dentro da bolsa e não encontrou o valor que ele portava, que seria de R$ 1,1 mil. (Tina Santos)

De acordo coma a Polícia Civil de Eldorado do Carajás, o corpo encontrado em uma área de pasto dentro do Assentamento Lourival Santana, antiga fazenda Peruano, é de um senhor que sofria de esquizofrenia.

Segundo o investigador Urubatan da Cunha, a família dele informou que o idoso, identificado como Nelson Rodrigues da Silva, que tinha mais de 80 anos, estava sem dar notícias desde o dia 10 de janeiro deste ano, mas como tinha o hábito de sumir vez por outra e depois voltar, eles não ficaram preocupados.

A ossada dele foi encontrada na manhã de ontem, terça-feira, 20, por uma pessoa que estava jogando veneno para matar a vegetação. Peritos do Instituto Médico Legal (IML) do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves estiveram no local e, após os levantamentos, os restos mortais da vítima foram removidos para exame de necropsia no IML de Parauapebas, para tentar identificar o que causou a morte dela.

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De acordo com o Urubatan, o idoso morava na cidade de Eldorado, no bairro próximo à Delegacia de Polícia. Ele informou que a filha dele, que mora em Marabá, contou que o homem sofria de esquizofrenia e fazia uso de medicamentos controlados.

Por conta desses problemas de saúde, ele era franzino e estava debilitado. “Estamos levantando informações para saber o que pode ter provocado sua morte. Uma das linhas de investigação é que ele pode ter parado ali e decidiu dormir no local, onde acabou tendo um mal súbito e morreu, mas isso é a perícia que vai determinar”, ressalta o investigador.

Perto da ossada foi encontrado o lençol, a mala e outros pertences dele, inclusive a dentadura, que estava dentro de um copo. Isso, segundo Urubatan, praticamente descarta e hipótese de latrocínio. “Estamos colhendo mais informações, ouvindo parentes e conhecidos dele, para saber como era realmente a vida desse senhor”, frisa o investigador.

Em depoimento ao delegado Nelson Alves Júnior, que investiga o caso, a filha da vítima, Sueli Soares de Souza, contou que mora no PA Lourival Santana com o marido, Valtevi de Souza Machado, e seu pai tinha passado uns dias lá com eles, mas no dia 10 de janeiro decidiu ir embora, como, segundo ela, costumava fazer. Ele teria pegando uma certa quantia em dinheiro, mas deixou com ela o cartão do banco, com o qual recebia a aposentadoria, além dos demais documentos pessoais.

Sueli diz ainda que seu pai nunca gostou de morar no campo e vivia dizendo, quando estava lá, que queria ir embora. Ela acredita que ele pode ter errado o caminho para sair do assentamento e acabou indo parar na área do vizinho, onde morreu.

Ela detalha que ele tinha outros quatro filhos, mas só um era registrado no nome dele, que mora em Marabá. Ela e os outros três irmãos não foram registrados por Nelson como filhos.

Suely relata que estava na casa de uma vizinha, no assentamento, quando soube que tinham encontrado uma ossada humana no PA. Ela foi ver e reconheceu como sendo do pai pelos pertences que estavam lá, como o lençol, mala e roupas. Ela olhou dentro da bolsa e não encontrou o valor que ele portava, que seria de R$ 1,1 mil. (Tina Santos)