Segue até esta quinta-feira, 22, a programação alusiva ao Dia Mundial da Água, que começou na segunda-feira, 19, em Parauapebas. Além de participar com a equipe da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) das ações alusivas ao Dia da Árvore, a equipe do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saaep) também realiza ações de educação ambiental na Primeira Estação de Tratamento de Água de Parauapebas.
Alunos de diversas escolas do município estão tendo a oportunidade de conhecer o sistema de tratamento utilizado na cidade e ainda aprender métodos práticos para economizar água no dia-a-dia. A campanha segue o tema trabalhado pela autarquia: “Água, quem economiza tem”, e tem objetivo de formar jovens conscientes quanto ao uso responsável da água.
Cláudia Sampaio, Educadora Ambiental do Saaep, acredita que as crianças são os melhores agentes multiplicadores de informações relevantes para a sociedade. Ela observa que as crianças, quando são ensinadas desde cedo sobre a forma correta de utilizar a água, passam a utilizar o líquido com responsabilidade para a vida toda e ainda incentivam os pais a fazer o mesmo.
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Através de uma maquete da Estação de Tratamento de Água ela explicou para as crianças cada fase do sistema de tratamento, desde a sua captação no Rio Parauapebas, passando pelo processo de decantação, colocação de agentes para matar bactérias, até ser liberada, já sem contaminação, para ser distribuída à população. “Nós explicamos passo a passo todo esse processo, para que elas tenham a plena ciência que a água é um bem que precisa ser cuidado”, diz, frisando que o Saaep faz esse trabalho também nas escolas e em comunidades.
Ela explica que é ensinando, nessas ações, a como reutilizar a água das centrais de ar, da chuva e usadas em máquinas e tanquinhos de lavar roupa, para fazer a higienização de casa, lavar carros e calçadas e molhar rua, como muita gente que mora em vias sem calçada costuma fazer. “Essas pessoas geralmente usam a água tratada para fazer isso. Água que pode fazer falta a outras pessoas, sem contar que é desperdício de dinheiro público porque foi gasto recurso público para fazer a descontaminação dessa água”, frisa a Educadora.
Ela alerta que a cada ano o Rio Parauapebas está ficando mais poluído e isso significa que o processo de tratamento da água fica ainda mais dispendioso, porque precisa aumentar o número de produtos químicos para deixá-la em condições de consumo.
“A situação do Rio Parauapebas é preocupante, porque há uma grande quantidade de moradias ao longo de suas margens e todo dejeto produzido é despejado no leito. Além disso, outros igarapés, que alimentam suas águas, também estão contaminados pela ocupação humana de suas margens. Por isso, estamos massificando nossa política de conscientização, para que no futuro Parauapebas não venha a ter problemas ainda mais graves de abastecimento de água”, alerta Cláudia.
A educadora ambiental pontua que o Saaep tem uma equipe que faz o monitoramento 24 horas da qualidade da água do Rio Parauapebas, com análise a cada duas horas, para medir a poluição e definir a quantidade de agentes químicos a ser adicionados para fazer a descontaminação e chegar a um produto que possa ser consumido pela população.
“A gente está sempre analisando a qualidade da água, para adicionar a quantidade correta de sulfato de alumínio e de cloro, por exemplo, para descontaminá-la”, frisa Cláudia, dizendo que é importante que a população tenha a consciência que, se continuar jogando dejetos no rio, a cada dia a situação fica pior.
“O homem futuramente vai pagar muito caro pela agressão ao meio ambiente, se não se conscientizar agora que tudo o que ele está fazendo como matando nascentes, desmatantado as matas ciliares e jogando lixo no rio, será letal para sua sobrevivência neste planeta”, avisa.
Ela destaca que mesmo o Parauapebas estando poluído, a água que chega às torneiras da população é de qualidade. “A água, depois de captada, passa pelo processo de coagulação, depois floculação, decantação, filtração e depois vai à caixa de contato. Na caixa de contato é feita descontaminação da água, com adição de agentes químicos para eliminar bactérias, microorganismo e fungos. Depois é feita a análise do Ph dessa água e turbidez. Só depois de ficar comprovado pelas análises que está dentro do padrão de consumo, é que ela é liberada para se distribuída a população”, finaliza.
(Tina Santos)
Segue até esta quinta-feira, 22, a programação alusiva ao Dia Mundial da Água, que começou na segunda-feira, 19, em Parauapebas. Além de participar com a equipe da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) das ações alusivas ao Dia da Árvore, a equipe do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saaep) também realiza ações de educação ambiental na Primeira Estação de Tratamento de Água de Parauapebas.
Alunos de diversas escolas do município estão tendo a oportunidade de conhecer o sistema de tratamento utilizado na cidade e ainda aprender métodos práticos para economizar água no dia-a-dia. A campanha segue o tema trabalhado pela autarquia: “Água, quem economiza tem”, e tem objetivo de formar jovens conscientes quanto ao uso responsável da água.
Cláudia Sampaio, Educadora Ambiental do Saaep, acredita que as crianças são os melhores agentes multiplicadores de informações relevantes para a sociedade. Ela observa que as crianças, quando são ensinadas desde cedo sobre a forma correta de utilizar a água, passam a utilizar o líquido com responsabilidade para a vida toda e ainda incentivam os pais a fazer o mesmo.
#ANUNCIO
Através de uma maquete da Estação de Tratamento de Água ela explicou para as crianças cada fase do sistema de tratamento, desde a sua captação no Rio Parauapebas, passando pelo processo de decantação, colocação de agentes para matar bactérias, até ser liberada, já sem contaminação, para ser distribuída à população. “Nós explicamos passo a passo todo esse processo, para que elas tenham a plena ciência que a água é um bem que precisa ser cuidado”, diz, frisando que o Saaep faz esse trabalho também nas escolas e em comunidades.
Ela explica que é ensinando, nessas ações, a como reutilizar a água das centrais de ar, da chuva e usadas em máquinas e tanquinhos de lavar roupa, para fazer a higienização de casa, lavar carros e calçadas e molhar rua, como muita gente que mora em vias sem calçada costuma fazer. “Essas pessoas geralmente usam a água tratada para fazer isso. Água que pode fazer falta a outras pessoas, sem contar que é desperdício de dinheiro público porque foi gasto recurso público para fazer a descontaminação dessa água”, frisa a Educadora.
Ela alerta que a cada ano o Rio Parauapebas está ficando mais poluído e isso significa que o processo de tratamento da água fica ainda mais dispendioso, porque precisa aumentar o número de produtos químicos para deixá-la em condições de consumo.
“A situação do Rio Parauapebas é preocupante, porque há uma grande quantidade de moradias ao longo de suas margens e todo dejeto produzido é despejado no leito. Além disso, outros igarapés, que alimentam suas águas, também estão contaminados pela ocupação humana de suas margens. Por isso, estamos massificando nossa política de conscientização, para que no futuro Parauapebas não venha a ter problemas ainda mais graves de abastecimento de água”, alerta Cláudia.
A educadora ambiental pontua que o Saaep tem uma equipe que faz o monitoramento 24 horas da qualidade da água do Rio Parauapebas, com análise a cada duas horas, para medir a poluição e definir a quantidade de agentes químicos a ser adicionados para fazer a descontaminação e chegar a um produto que possa ser consumido pela população.
“A gente está sempre analisando a qualidade da água, para adicionar a quantidade correta de sulfato de alumínio e de cloro, por exemplo, para descontaminá-la”, frisa Cláudia, dizendo que é importante que a população tenha a consciência que, se continuar jogando dejetos no rio, a cada dia a situação fica pior.
“O homem futuramente vai pagar muito caro pela agressão ao meio ambiente, se não se conscientizar agora que tudo o que ele está fazendo como matando nascentes, desmatantado as matas ciliares e jogando lixo no rio, será letal para sua sobrevivência neste planeta”, avisa.
Ela destaca que mesmo o Parauapebas estando poluído, a água que chega às torneiras da população é de qualidade. “A água, depois de captada, passa pelo processo de coagulação, depois floculação, decantação, filtração e depois vai à caixa de contato. Na caixa de contato é feita descontaminação da água, com adição de agentes químicos para eliminar bactérias, microorganismo e fungos. Depois é feita a análise do Ph dessa água e turbidez. Só depois de ficar comprovado pelas análises que está dentro do padrão de consumo, é que ela é liberada para se distribuída a população”, finaliza.
(Tina Santos)