O portal Correio de Carajás obteve imagens de câmeras de segurança registrando o que podem ter sido os últimos passos de Renerson Santos Almeida, de 15 anos, antes de desaparecer na noite de 3 de março, em Parauapebas. Sem respostas sobre o paradeiro do filho, o pai, Josael Almeida, implora por informações que ajudem a localizar o adolescente.
Abalado, Josael diz estar cada dia mais desesperado. “Alguém viu o que fizeram com o meu filho, alguém sabe onde ele está, eu imploro para que me digam o que aconteceu. Esse é o pedido de um pai”, clama.
No vídeo, Renerson anda sozinho pela Rua Rui Barbosa, no Bairro Guanabara, às 22h50, vestindo camiseta, bermuda, chinelos e um boné. As imagens mostram ele mexendo no celular enquanto caminha. É possível ver um carro branco parado na esquina de onde o adolescente se aproxima. Um carro prata e uma motocicleta também cruzam com ele. Após esse momento, o vídeo acaba.
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O pai do adolescente registrou um Boletim de Ocorrência na 20ª Seccional Urbana da Polícia Civil. Por conta própria, vem investigando o desaparecimento de Renerson e foi informado de que o filho teria sido abordado por policiais, sem saber identificar se civis ou militares. Essa versão não foi confirmada pelas autoridades.
O pai descarta qualquer envolvimento de Renerson com o mundo do crime, pontuando que ele estava na cidade há apenas 10 dias.
DEPARTAMENTO DE HOMICÍDIOS
Na última ida de Josael à Delegacia de Polícia Civil ele foi informado que as investigações foram transferidas para o Departamento de Homicídios, com a justificativa de terem se passado muitos dias do desaparecimento.
O Correio de Carajás procurou a assessoria de comunicação do órgão, que se limitou a confirmar que a equipe de homicídios assumiu as investigações.
DENÚNCIAS
Quem souber de alguma informação que possa ajudar a localizar o adolescente basta entrar em contato pelo número: (94) 3312-3350. A ligação pode ser feita de forma anônima.
REPERCUSSÃO
O desaparecimento de Renerson ganhou repercussão após o pai do garoto, desesperado, tê-lo procurado até no Rio Parauapebas, de barco, alguns dias após o desaparecimento, em 9 de março, embora nada indicasse que o caso tenha algo a ver com afogamento.
(Theíza Cristhine)