Correio de Carajás

Salobo passa no teste e vai ampliar produção de minério em Marabá

Vale já retirou 1,8 milhão de toneladas de cobre do Projeto Salobo desde 2012/ Foto: Leon Ramirez

A Vale comunicou que o segundo teste de capacidade do Projeto Salobo 3 foi concluído com êxito, permitindo que o complexo Salobo ultrapasse facilmente a média anual de processamento de 35 milhões t/minério, estabelecida em conjunto pela mineradora e a investidora Wheaton Precious Metals International Ltd.

Assim, a Vale receberá um bônus de US$ 144 milhões da Wheaton e o Salobo será capaz de produzir mais de 270 mil toneladas de cobre concentrado anualmente. A expansão da produtividade no Salobo resultará em um regime de aumento de peso para o caixa da Prefeitura de Marabá. No último ano, Marabá recebeu aproximadamente R$ 175 milhões provenientes da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem).

Em 2025, espera-se que esse montante supere os R$ 300 milhões. A Vale considera as minas do Salobo como “a joia da coroa”. A Vale já retirou 1,8 milhão de toneladas de cobre do Projeto Salobo desde 2012, e ainda possui reservas de 1,1 bilhão de toneladas com 0,62% de cobre e 0,35 gramas de ouro por tonelada, indicando uma expectativa de mais 40 anos de utilização.

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Situado em Marabá, abrangendo mais de 190 mil hectares da Reserva Florestal do Tapirapé-Aquiri, o Salobo 3 representa uma ampliação do complexo Salobo, a maior planta de produção de cobre da Vale e uma das mais importantes da América Latina, com capacidade para produzir 220 mil toneladas anuais de cobre concentrado e mais de 600 mil onças de ouro.