Correio de Carajás

Repórter Correio

Porto em Marabá

A Rio Marabá Logística S/A, que existe desde 2010, concretizou o seu plano de construir um terminal de embarque de grãos em barcaças aqui na cidade. O porto, com moderno sistema de esteira, fica na margem esquerda do Rio Tocantins, abaixo da área urbana, em um trecho das terras de Divaldo Salvador de Souza (ex-Simara), que é um dos sócios da empresa, aliás. Mas o grande entusiasta do projeto é outro sócio: Antonio Carlos Gorski, que já tem experiência com esse tipo de embarque em Miritituba.

Porto em Marabá II

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A estrutura monumental chama atenção e deve embarcar grãos, mais especificamente soja, vinda do Mato Grosso, via sul do Pará. As carretas que rodariam até o porto Vila do Conde, desembarcam os grãos nesse entreposto de Marabá e o resto do trajeto é feito pelas barcaças, transpondo a barragem de Tucuruí pelas eclusas. E, sim, tal transporte só dará certo de 6 a 7 meses do ano, com o rio cheio, uma vez que a derrocagem do pedral do Lourenção ainda não tem data para se concretizar.

Tudo pronto

O novo porto ainda não conta com silos de armazenamento, razão pela qual o embarque é quase imediato. Os silos serão construídos numa futura segunda fase. Sobre o que falta para o primeiro embarque? Até semana passada apenas uma licença municipal que já tem processo em andamento. Na terça-feira (4) de Carnaval, fotógrafo do CORREIO visualizou as duas primeiras barcaças no local.

Advocacia

Os experientes advogados Ulisses Silva e Juscelino Veras são os titulares de um escritório de advocacia em um prédio bem moderno, que surgiu na esquina da Av. Itacaiúnas com a Rua Rio Vermelho, no Novo Horizonte. Aquela sede, inclusive, será inaugurada esta semana, na sexta-feira, dia 7, às 19 horas. Os causídicos fizeram chegar convite à editoria deste CORREIO.

Orgulho do Pará

A escola de samba Grande Rio foi a vice-campeão do Carnaval do Rio de Janeiro e por muito pouco não saiu campeã. Isso no ano em que dedicou o seu samba a homenagear o Pará. Além disso, o samba-enredo assinado por sambistas paraenses, levou 10 de todos os jurados. O governador Helder Barbalho e vice Hana estiveram na avenida, desfilando entre os passistas.

Sem fake

Sobre pretensas reportagens que apontavam que o Governo do Pará teria investido diretamente R$ 15 milhões na escola de samba, o governador desmentiu tal situação e destacou que a agremiação foi atrás de empresas que atuam no Pará e no RJ e foram elas que patrocinaram, e que o fizeram também usando leis de incentivo. Em nota, o governo paraense disse que a decisão de homenagear o Estado partiu da Acadêmicos do Grande Rio. “Essa homenagem não envolve nenhum patrocínio por parte do Estado do Pará, que se sente imensamente honrado em ter sua história e sua cultura representados no Carnaval do Rio de Janeiro”, lê-se no comunicado.

‘Carna-silêncio’

Em Marabá, onde o prefeito Toni Cunha negou apoio oficial ao Carnaval de rua, os bairros que sempre contaram com o agito de blocos ficaram ao silêncio este ano. É o caso do Jegue Elétrico, do KM7; Vai quem Quer, da Folha 28 e até os da Marabá Pioneira. O único grito de Carnaval na cidade foi a concentração do Gaiola das Loucas na Cidade Nova, na terça-feira (4). De outro lado, a Guarda Municipal divulgou que estava em patrulha atrás de proibir até quem estivesse de som automotivo.

Apreensão

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apreendeu, em 2025, mais de 1.200 bovinos criados ilegalmente na Terra Indígena (TI) Apyterewa, localizada no estado do Pará. A Operação Xapiri Desintrusão Apyterewa atende a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). A ação visa a recuperação ambiental da região e a segurança do povo indígena Parakanã.

Apreensão II

A ação é parte do cumprimento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 709, determinada pelo STF, que exige a remoção de bens móveis e imóveis pertencentes a não indígenas na TI Apyterewa. A criação de gado na área é considerada um fator de desmatamento, comprometendo a regeneração da vegetação nativa e aumentando os riscos de novas ocupações ilegais. No dia 23 de fevereiro, a operação resultou na retirada de 187 animais, entre bovinos e equinos, com a mobilização de nove caminhões e diversos veículos oficiais do Ibama, da Força Nacional de Segurança Pública (FNS), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e da Adepara.