Em apenas três dias, tanto o rio Tocantins, quanto o Itacaiunas tiveram volume acrescido em quase um metro, ao mesmo tempo em que as chuvas estão mais acentuadas em toda a região. Na manhã desta segunda-feira (13) o Tocantins estava em 6,65 metros, às 11 horas da manhã, contra 6,47 metros das 7 horas. Porém, se comparado com a medição de sexta-feira (10), quando estava em 5,62m a velocidade da cheia preocupa.
A situação é ainda mais assustadora quando comparada a evolução do rio Itacaiunas, que estava no patamar de 7,41 metros na orla de Marabá na sexta-feira e, nesta segunda-feira, amanheceu em 8,36 metros acima do normal, passando da situação de “nível normal”, para a de “nível de alerta”.
Leia mais:A se destacar que não dia 10, Marabá teve chuva da ordem de 58,2 mm no leito do rio Tocantins, e 46,4 mm nesta segunda-feira, na região de influência do Itacaiunas.
Também há efeito das recentes aberturas de comportas nas barragens das hidrelétricas de Lajeado e Estreito, ambas no rio Tocantins e o acréscimo das águas do rio Araguaia.
De outro lado, os rios Parauapebas, Vermelho, Madeira, Aquiri, Preto e Sororó, todos afluentes do Itacaiunas, estão bastante volumosos, vindo de regiões do sul do Pará castigadas por fortes chuvas nos últimos sete dias.
O Correio de Carajás tentou insistentemente localizar o coronel Marcus Victor Lima Norat, atual chefe da Defesa Civil do Município, para comenta sobre o período de cheia em Marabá, mas não teve sucesso em localizá-lo por telefone. O número que é divulgado pela Prefeitura como de atendimento ao público, não é atendido e as mensagens não são respondidas.
(Da Redação)