Correio de Carajás

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Orçamento

A Câmara Municipal de Marabá votou a aprovou em sessão extraordinária na manhã desta segunda-feira (23) a Lei Orçamentária Anual (LOA) do Município, que tem valor total previsto de quase dois bilhões de reais: R$ 1.958.145.569,36. A pasta de maior orçamento será a Educação, com R$ 549,6 milhões, seguida da Saúde, com R$ 382,4 milhões e Urbanismo, com R$ 263,3 milhões. No campo das despesas correntes, o custo com pessoal e encargos sociais vai absorver, sozinho, R$ 892,9 milhões.

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E o futuro prefeito de Marabá, Toni Cunha (PL), segue sem conseguir articular influência política dentro da Câmara Marabá. Nem se foi uma semana desde que havia informado ao seu grupo que lançaria o nome de Ronisteu Araújo (PL) para a presidência do Legislativo e ele já precisou voltar atrás. Alertado de que o nome escolhido dificilmente decolaria, Toni voltou a insistir com outro membro do seu partido: Cabo Rodrigo e o fez aceitar. Segundo uma fonte da coluna, foi na base do “se não tem tu, vai tu mesmo”.

Nem pensar

As outras duas opções de vereadores eleitos pelo PL seriam Jimmyson Pacheco, estreante na Câmara, ou Fernando Henrique, o mais bem votado nas eleições de outubro, mas a quem Toni não quer dar um centavo de protagonismo, como ele mesmo confidencia a pessoas mais próximas.

No outro time

Enquanto o futuro prefeito segue perdido e sem trabalhar para criar uma base sólida de apoio no Legislativo, o grupo de vereadores independentes segue firme no propósito de fazer o presidente e os demais cargos da Mesa Diretora da CMM. O nome mais forte no momento para ser o cabeça de chapa do grupo é o de Ilker Moraes (MDB). Eles dizem já ter 12 votos certos para alcançar esse resultado, quando precisariam de apenas 11 para formar maioria.

Ponte caída

O colapso e desabamento da ponte sobre o Rio Tocantins na BR-226, a Belém-Brasília, entre Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO) causou muita comoção aqui no Pará, em especial aqui na região. Primeiro pela perda de vidas humanas e também pelo fato de ser uma rota muito utilizada pelas pessoas que viajam daqui para o Nordeste, em especial Maranhão e Piauí. Muitos marabaenses fazem esse caminho rotineiramente. Também trata-se de uma das mais importantes rodovias do país, por onde trafega a maior parte das mercadorias vindas do centro-sul do país para o Norte.

Ponte caída II

A ocorrência é grave expõe o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), a quem cabe, construção, recuperação e manutenção das rodovias, sobretudo as pontes. Não era de hoje que a ponte Juscelino Kubitschek agonizava. Era tão flagrante a fragilidade, que um vereador gravava um vídeo de denúncia no exato momento em que ela ruiu. Tudo poderia e deveria ter sido evitado.

Sem corpos

Até a noite de ontem, apenas um corpo, de uma mulher havia sido resgatado. Acredita-se que as demais 16 pessoas desaparecidas estejam dentro dos seus veículos no fundo do Rio Tocantins. Com o risco adicional representado pelo ácido sulfúrico transportado em um dos caminhões que afundou, os mergulhadores suspenderam as buscas. O desafio ontem era conseguir a chegada de vestimentas especiais que seriam levadas para garantir a segurança no mergulho. Para se ter uma ideia, a profundidade média do rio naquele local é de 25 metros, com alguns pontos podendo varia de 40 a 70 metros, como indicarem sonares.

Delegado preso

O delegado Arthur Nobre foi preso novamente em mais uma nova etapa da operação do grupo de atuação especial no combate ao crime organizado do Ministério Público. Segundo fontes do MP, o delegado usou o acesso pessoal no sistema da Polícia Civil para investigar irregularmente o juiz do Tribunal de Justiça do Pará, Heyder Tavares da Silva Ferreira. Por isso, o TJ decretou a prisão preventiva do delegado.

Delegado preso II

Em outubro deste ano, Nobre, então diretor da Seccional do Comércio, havia sido preso por ser suspeito de integrar um esquema fraudulento que resultou em prejuízos milionários a instituições financeiras do país. O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) apontou que o grupo falsificava certidões em um cartório para obter empréstimos oferecendo imóveis fictícios como garantia. Quando as parcelas dos empréstimos venciam, os envolvidos não realizavam os pagamentos. A empresa falsa não tinha intenção de quitar as dívidas e os bancos só descobriram o golpe ao tentar recuperar o dinheiro emprestado. O prejuízo chegou a R$10 milhões.