O Departamento Jurídico da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) finalmente julgou a situação de Águia de Marabá e São Francisco, que pleiteavam uma vaga na Copa do Brasil de 2025. Por fim, a entidade máxima do futebol acatou os argumentos do time marabaense e confirmou o Águia como o quarto representante do Estado na competição nacional. Um e-mail dando ciência da decisão foi enviado às partes interessadas nesta segunda-feira (23).
Ainda em novembro, o diretor jurídico do Águia do clube, advogado Genésio Queiroga, havia dito que o time marabaense era o legítimo dono da vaga, pois os regulamentos das federações não podem se sobrepor ao regulamento da CBF.
Nesse caso, o regulamento da CBF prevê que só uma vaga para a Copa do Brasil pode ser direcionada a uma competição seletiva, como foi a Copa Grão-Pará. “Então, apenas um clube dessa competição poderia ir para a Copa do Brasil 2025 (a Tuna, campeã)”, explica.
Considerando a colocação do Campeonato Paraense 2024 do Águia de Marabá, o entendimento é de que a vaga tem que ser do Águia. “Então é esse o nosso posicionamento jurídico”, declarou Queiroga ainda em novembro.
ENTENDA
Inicialmente o Pará teria três vagas para a Copa do Brasil: campeão e vice do Campeonato Paraense (Paysandu e Remo), mais o campeão da Copa Grão Pará (Tuna).
Acontece que o Paysandu foi campeão da Copa Verde, o que lhe deu uma vaga para a Copa BR. Com isso, abriu-se mais uma vaga para o futebol paraense. E foi aí que a confusão começou. Mas agora a CBF entendeu que o Águia é o dono da vaga.
Agora, a CBF bateu o martelo, mas o presidente do São Francisco, Valdir Matias Jr., já anunciou que vai recorrer da decisão. (Chagas Filho)