No Dia do Radialista, é impossível não refletir sobre a importância dessa profissão que, desde os primórdios da comunicação, tem sido uma verdadeira ponte entre o mundo e seus ouvintes. Uma profissão que vai além da voz que ecoa pelo ar, pois carrega em si o poder de informar, entreter e emocionar. Com uma história recheada de talento, dedicação e muito amor à comunicação, o rádio segue conquistando corações para a profissão de radialista .
Nesta data, comemorada anualmente em 7 de novembro, o Correio de Carajás ouviu o que esses verdadeiros artistas sentem quando estão ao vivo atrás do microfone.
Robson Araújo: a magia do rádio e o sonho de criança
Leia mais:“Ser radialista sempre foi o meu sonho desde criança”, diz Robson Araújo, que iniciou sua trajetória no rádio em 1997 e, ao longo dos anos, se dedicou também ao trabalho com carro de som e estúdios de gravação. Em 2021, ele foi convidado a integrar o grupo Correio de Comunicação, onde tem se dedicado com entusiasmo ao seu ofício. Para ele, ser radialista vai além de estar no ar: é viver a emoção única de se conectar com os ouvintes. “A emoção de quando a pessoa pede uma música, ou quando a voz no rádio se torna um elo com o ouvinte, não há palavras para descrever”, revela. Para Robson, o rádio continua vivo e pulsante, e ele faz parte dessa linda história.
Beto Rodrigues: amor pela comunicação e missão de levar informação
Beto Rodrigues, com mais de 38 anos de experiência no rádio, começou sua carreira em Goiânia e passou por São Paulo e Recife, até se tornar a voz que comanda o programa líder de audiência da rádio Correio FM. Para Beto, ser radialista é mais do que um trabalho: é uma missão. “Você tem que ter o dom de comunicar e estar afinado com os anseios dos ouvintes”, afirma ele, ressaltando a importância de levar alegria e informação para o público.
Ser ético, honesto e ter o compromisso de valorizar a audiência são pilares fundamentais para ele. “A partir do momento em que entramos no estúdio, nossa missão é levar alegria e música boa para as pessoas. E isso é o que eu procuro fazer todos os dias”, completa.
Sérgio Muller: o fascínio e a magia do rádio
Para Sérgio Muller, o rádio é uma verdadeira fonte de magia, algo que o fascina até hoje, mesmo após mais de 30 anos de profissão. “O rádio é fonte de informação e entretenimento, e tem o poder de conectar as pessoas de uma forma única”, diz ele, destacando a importância do trabalho do radialista, que se torna, muitas vezes, um ponto vital para aqueles que buscam uma palavra de conforto ou um pouco de alegria no seu dia a dia.
A acessibilidade do rádio, que pode ser ouvido em qualquer lugar, seja pelo celular, no carro ou na internet, contribui para que ele continue sendo um meio democrático e próximo das pessoas, como um amigo sempre à disposição. Para Sérgio, o rádio é a prova de que, mesmo com o avanço da tecnologia, a comunicação direta e pessoal com os ouvintes nunca perdeu a sua força.
Rosa Oliver: desafios e realizações de uma profissão apaixonante
Rosa Oliver também compartilha a emoção e o orgulho de ser radialista. Sua trajetória começou aos 15 anos, incentivada por sua mãe, uma grande fã de rádio. “Desde então, comecei minha caminhada nesta profissão incrível”, diz Rosa, que vê o rádio como uma verdadeira extensão de sua vida. Nos dias de hoje, ela reconhece os desafios que o rádio enfrenta, principalmente devido ao impacto da internet e das novas tecnologias. No entanto, destaca a proximidade ainda maior com os ouvintes que a internet proporcionou. “Estamos mais próximos das pessoas, e isso é incrível. Me sinto realizada a cada programa que faço, porque sei que faço parte da vida de muitas pessoas”, afirma com um sorriso no rosto.
Cássia Valéria: radialista com quase 40 anos de estrada compartilha experiência
A radialista Cássia Valéria conta ter começado muito jovem no rádio e, desde então, vive uma experiência única. Ao fazer um balanço dos quase 40 anos de história, percebe o quanto aprendeu com os grandes profissionais com quem teve o privilégio de trabalhar ao longo dos anos. “Ainda assim, a cada dia o rádio me ensina algo novo. Ele está vivo dentro de mim”.
Ela ainda aproveita para parabenizar seus colegas de profissão: “somos parte de uma carreira brilhante, que leva informação, entretenimento e música aos ouvintes. O rádio continua sendo um dos meios de comunicação mais amados e escolhidos, e nós seguimos sendo formadores de opinião, com a capacidade de tocar as pessoas de uma forma única”.
(Theíza Cristhine)