José Alberto Alves de Santana Leda Júnior, de 21 anos, Mauro Gustavo Silva de Oliveira, de 19, e Mikael Augusto Ferreira Silva, de 21, foram presos pela Polícia Civil de Parauapebas na manhã desta sexta-feira (18). O trio é investigado por pertencer a uma organização criminosa especializada em furtos de veículos, com atuação no Estado do Tocantins, era considerado foragido da justiça desde setembro deste ano, após serem expedidos os mandados de prisão preventiva.
O delegado da Polícia Civil de Parauapebas, João Abel, concedeu entrevista exclusiva ao portal Correio de Carajás, e detalhou a prisão realizada às 6h30. Ele pontuou que as investigações do caso foram realizadas pelo Estado vizinho, uma vez que os crimes teriam ocorrido no Tocantins.
João Abel destacou que se trata de “uma quadrilha especializada em furto e roubo de automóveis”, e que foi possível localizá-los por meio de informações repassadas do núcleo de inteligência da Polícia Civil de Tucuruí, informando que o trio estava morando no município. Diante da informação, a equipe da 20ª Seccional iniciou as diligências e campanas até lograr êxito na prisão.
Leia mais:Os três investigados foram conduzidos para a unidade policial onde foram feitos os procedimentos de praxe. “Agora nós vamos comunicar a prisão à Justiça de Parauapebas, que, por sua vez, comunicará à Justiça do Tocantins”, disse, o delegado.
João Abel detalhou ainda que o trio permaneceu em silêncio durante a prisão. “Estavam cientes de que havia uma investigação contra eles, tanto que os três vieram em conjunto para o município de Parauapebas”, disse o delegado, ponderando que os investigados moravam em endereços diferentes.
MANDADO DE PRISÃO
Os três mandados de prisão foram expedidos pela 2ª Vara de Augustinópolis, município do Tocantins. A decisão judicial justifica a prisão pelo “comportamento dos representados, ao realizar furtos de veículos em várias localidades, demonstrando extrema periculosidade. O modus operandi da quadrilha, que consiste na venda e subsequente furto dos automóveis, evidencia o potencial lesivo dos investigados, que não só subtraem o patrimônio alheio, mas também o fazem de forma organizada, em associação criminosa estruturada”. (Theíza Cristhine, com informações de Ronaldo Modesto e PC)