Correio de Carajás

Investigado por homicídio no Tocantins é preso em São Domingos

Yago teria esfaqueado a vítima em uma festa de comemoração das eleições

Um trabalho de investigação conjunto entre as Polícias Civil de São Domingos do Araguaia, no Pará, de Filadélfia, no norte do Tocantins, resultou na prisão de um homem acusado de ter cometido um crime de homicídio. Yago Pinheiro Siqueira Santos foi preso enquanto se deslocava em uma camionete Toyota Hilux pela Rodovia Transamazônica (BR-230), sentido ao município de Brejo Grande do Araguaia, na companhia da esposa.

A prisão ocorreu por volta das 15h30 de ontem, quarta-feira (16). No momento da abordagem, segundo os políciais que participaram da ação, ele não esboçou reação nenhuma.

Yago Pinheiro também responde a acusações de violência doméstica e danos patrimôniais, além de ser alvo de investigação por participação em um grupo de extermínio.

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CASO

O crime ocorreu no dia seguinte ao primeiro turno das eleições para prefeitos e vereadores. Na noite de segunda-feira (7), Yago Pinheiro teria discutido com Gleydson Pereira Rodrigues, de 38 anos, durante uma festa em comemoração pela reeleição do prefeito de Filadélfia, que acontecia em uma praça no povoado de Bielândia, zona rural do município, a 60 km da cidade.

Conforme algumas testemunhas que presenciaram o crime, o desentendimento se deu por motivo fútil e ninguém imaginou que acabaria em morte. Depois da discussão, o suspeito teria se retirado por um momento, mas voltou em seguida com uma faca em punho. A arma foi utilizada para apunhalar a vítima quatro vezes.

Yago fugiu e Gleydson Rodrigues chegou a ser socorrido e colocado em uma ambulância para ser levado ao Hospital Regional de Araguaína, porém não resistiu aos ferimentos e morreu no trajeto.

Gleydson Rodrigues chegou a ser socorrido, mas morreu a caminho do hospital

Após receber voz de prisão, Yago Pinheiro foi apresentado na Delegacia de Polícia Civil de São Domingos para procedimentos cabíveis. Em seguida, foi transferido para o sistema penitenciário em Marabá, onde está à disposição da justiça. (Luiz Carlos Silva – Freelancer)