A quarta-feira (16) está sendo de muita tensão para vários estudantes de medicina da Faculdade de Ciências Médicas do Pará (Facimpa), localizada na Folha 32, Nova Marabá. Não há informações, ainda, sobre a quantidade de mandados de busca e apreensão, mas fontes do CORREIO DE CARAJÁS revelam que os federais foram a várias residências nos condomínios Mirante do Vale, Ypiranga e ainda no loteamento Cidade Jardim.
As investigações partiram de dados encontrados no celular apreendido de André Rodrigues Ataíde, alvo das Operações Passe Livre I e II, que estaria no centro de um esquema de aprovação ilegal para o curso de medicina na Universidade do Estado do Pará (UEPA) e também na Facimpa.
De acordo com a PF, as fraudes ocorreram ao longo de alguns anos, resultando em dezenas de alunos aprovados em vestibulares de medicina com notas obtidas de forma fraudulenta. O inquérito inicial listava 21 suspeitos, mas posteriormente essa lista aumentou para mais de 30 só na Facimpa.
Leia mais:André Ataíde contava com a ajuda de outras pessoas para responder às provas online do curso de medicina da Facimpa, sempre com pagamento de dinheiro, que era rateado entre os colaboradores eventuais, que burlavam o sistema de aplicação de provas remotas da Facimpa/Afya reiteradamente.
A reportagem do CORREIO tenta contato com o Grupo Afya para saber se consideram seu sistema de avaliação e ingresso no curso de medicina frágil e também para se posicionar sobre a operação da Polícia Federal nesta quarta-feira.