Nesta quinta-feira (3) aconteceu mais um Tribunal do Júri em Marabá, para julgar dois homens acusados de assinar uma pessoa em 2022. Ao final do julgamento, ambos foram condenados a sete anos e seis meses de prisão. Mas um deles saiu pela porta da frente, enquanto o outro foi direto para a Unidade de Custódia e Reinserção de Marabá.
O caso em questão trata do assassinato de Ulysses Moreira Sousa Cunha, que tinha 25 anos e foi morto a pauladas e uma facada no peito, na Folha 15, em 5 de setembro 2022. Um dos autores do crime, Lucas Alves Vieira, ficou preso, enquanto o outro, Antônio Alves de Almeida, foi solto.
Isso aconteceu porque Antônio é réu primário, é preso de bom comportamento e confessou participação no assassinato. Além do mais ele foi preso 18 dias depois do crime e já está próximo da progressão de pena.
Leia mais:Por tudo isso, a juíza Alessandra Rocha da Silva, presidente do Júri, determino que ele cumpra o restante da pena em “regime semiaberto harmonizado”, que permite aos presos do semiaberto cumprirem a sua pena em modelo domiciliar através do monitoramento eletrônico.
A defesa exitosa de Antônio foi patrocinada pelos advogados Genésio Nunes Queiroga Neto, Odilon Vieira Neto, Diego Adriano de Araújo Freires, Wesley Winícius Menez Pinheiro e Jade Aguiar.
PRESO
Por outro lado, Lucas Alves Vieira foi condenado a cumprir sua pena em regime inicialmente semiaberto. Mas teve sua preventiva mantida, porque já responde a outros crimes. Desse modo, a manutenção da prisão dele serve “para garantia da ordem pública, haja vista a periculosidade de sal conduta”. É o que diz trecho de sua decisão.
(Milla Andrade e Chagas Filho)