Valmir Nascimento Marinho foi condenado a 28 anos de prisão pela morte de Deyvison Charles da Silva, de 17 anos, assassinado na madrugada do dia 21 de novembro de 2022. O crime aconteceu na Vila Palmares II, zona rural de Parauapebas.
O réu foi levado a júri popular por matar o adolescente, com disparo de arma de fogo, calibre 22, exatamente a 1h44 da madrugada.
Consta dos autos e foi demonstrado pela acusação durante o julgamento que tudo aconteceu em uma festa organizada pela comunidade, onde a filha adolescente do acusado foi flagrada pelo pai consumindo bebidas alcoólicas, o que motivou Valmir a dar um tapa na menina, em seguida, tentou levá-la para casa à força.
Leia mais:Ao presenciarem a cena, as pessoas que estavam no local, saíram em defesa da adolescente, e ele acabou levando um tapa no rosto. Valmir, por sua vez, foi para casa, pegou a arma, retornou ao local da festa e atirou na cabeça do adolescente, entretanto, Deyvison jogava bola minutos antes em uma quadra, nas proximidades da festa. Na época, as informações colhidas Polícia Civil apontaram que o acusado teria assassinado o adolescente por engano.
O homem que de fato desferiu o tapa no investigado não foi identificado. Logo depois do crime, o investigado teria voltado à residência e declarado ter feito besteira, e fugiu em seguida.
A sessão do júri contou com a presença de integrantes da comunidade da Palmares II, parentes e amigos da vítima, que puderam acompanhar o desfecho do caso. (Theíza Cristhine, com informações de Ronaldo Modesto e da Ascom MPPA)