O réu Vanderlei Lopes da Silva, acusado de envolvimento na morte de Marcelo Renato Guterres Soares, em Novo Progresso, permanecerá preso, respondendo à ação penal. A decisão é da Seção de Direito Penal do Tribunal de Justiça do Pará em resposta ao recurso de Habeas Corpus impetrado pela defesa do réu, sob a alegação de constrangimento ilegal por falta de fundamentação da prisão.
O recurso, sob a relatoria da desembargadora Maria de Nazaré Gouveia dos Santos, foi um dos 84 feitos apreciados pelos julgadores na reunião da Seção Penal desta segunda-feira, 5, sob a presidência do desembargador Rômulo Nunes.
De acordo com o processo, o acusado, que é sargento da Polícia Militar, teria sido contratado por Marlete Florentino, que era companheira de Marcelo, para intermediar o crime. Marlete, que também está presa, teria afirmado que encomendara o crime porque sofria constantes agressões e ameaças por parte da vítima.
Leia mais:Afirmou ainda que negociara a morte a um valor de R$ 3 mil, sendo pago adiantados R$ 2 mil. Além de Marlete e Vanderlei, outras três pessoas estão presas por suposto envolvimento no crime. Além de planejar a morte de Marcelo, conforme o processo, os réus são acusados também de alterar o local do crime e ocultar o cadáver.
O corpo de Marcelo foi encontrado boiando no rio Poraquê, a cerca de oito quilômetros de Novo Progresso, por um casal que estava pescando e acionou a Polícia. (Ascom/TJPA)