Correio de Carajás

Corpo de criança é encontrado amarrado em árvore após suspeito ser preso

Cleyton Oliveira Gomes foi preso por moradores da região e entregue às autoridades/Fotos: Divulgação

O corpo da pequena Sara Raab Silva do Nascimento, de 5 anos, que estava desaparecida desde a tarde da última quarta-feira (18), na zona rural de Altamira, no sudoeste do Pará, foi encontrado na tarde deste domingo (22), após populares encontrarem o principal suspeito, Cleyton Oliveira Gomes, de 31 anos.

Sara sumiu enquanto brincava próximo ao igarapé Cupiúba, que também dá nome ao ramal onde a família da vítima mora, a cerca de 5 km do centro de Altamira. Testemunhas contaram que o suspeito estava nas proximidades do igarapé. Desde então, um grupo de moradores, com o apoio das forças de segurança, iniciou as buscas.

O corpo da menina, de 5 anos, foi localizado após o homem indicar onde ele estava amarrado

Por volta das 13h deste domingo, moradores localizaram o suspeito e o entregaram às autoridades. Ao ser preso, Cleyton afirmou que a vítima estava viva e amarrada a um tronco de árvore no meio da floresta. Porém, após um breve interrogatório, ele confessou que Sara já estava morta e levou a polícia até o local do crime. A menina foi encontrada sem vida, amarrada, em condições desoladoras, como confirmou a conselheira tutelar Lucinda Lima, que acompanha o caso.

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Dezenas de moradores acompanharam as buscas e a prisão do suspeito. As polícias Civil e Militar precisaram conter a fúria popular para evitar um linchamento. Cleyton Gomes foi algemado e colocado na viatura policial sob os olhares indignados da população.

Solidariedade

Ainda na tarde de ontem, o governador Helder Barbalho se manifestou em suas redes sociais: “Recebo com profundo pesar a notícia da morte da pequena Sara Raab, de apenas 5 anos, em Altamira. Minha solidariedade e abraço à família e aos amigos. O suspeito foi identificado e preso”.

Buscas

Participaram das buscas homens do 51º Batalhão de Infantaria de Selva do Exército Brasileiro, Polícia Militar, Polícia Civil, Grupamento de Bombeiros Militar e a Guarda Municipal de Altamira, com o apoio de cães farejadores.

(Antonio Barroso – Freelancer)