Carlos Henrique Souza dos Santos foi detido em flagrante na tarde desta segunda-feira (16), em Marabá, após disparar com arma de fogo que depois, descobriu-se, ter sido montada com partes compradas via internet.
Segundo relato das autoridades, os policiais militares Fernando Costa Silva Júnior, cabo Marlyson e soldado Josemar, do 4º BPM, estavam de prontidão na Base Estratégica, na entrada da Marabá Pioneira, na Praça, quando ouviram o barulho de um tiro de arma de fogo, que vinha da mata logo atrás, no sentido ao Bairro Santa Rosa.
Ato contínuo, um transeunte passou pelo local e confirmou que havia um homem armado dando tiros logo ali perto. Os policiais se dirigiram ao local, se embrenhando na mata, uma área alagadiça. Logo localizaram o atirador, que identificaram como Carlos Henrique. Ele estaria caçando capivaras.
Leia mais:O homem estava de pose de uma espingarda calibre .20, sem numeração aparente e uma munição do mesmo calibre intacta. A equipe não localizou o cartuxo do tiro deflagrado anteriormente. O suspeito foi algemado e levado para a viatura, momento em que já havia grande alvoroço na praça e a chegada de outros policiais. A cena chamou atenção de muitas pessoas que passavam por ali.
“Foi encontrado dando tiros dentro do perímetro urbano. O mesmo foi detido, trazido para a Seccional de Polícia Civil e estamos abrindo um boletim de ocorrência contra o mesmo por posse ilegal de arma de fogo. É inaceitável, uma pessoa efetuando disparos com arma de fogo na área urbana da cidade”, disse o cabo PM Marlyson, sobre o flagrante.
Questionado pela reportagem na porta da delegacia, Carlos Henrique Souza respondeu de forma pacífica e disse ser um pedreiro, que não é um caçador, embora não tenha negado que estivesse caçando. “Às vezes quando não estou fazendo nada vou dar uma voltinha no mato, pescar”. Questionado se havia atingido algum animal, ele disse que não e defendeu que estava caçando para comer. Disse ter visto capivaras passando na mata, depois que chegou do serviço.
Sobre a origem da arma, as autoridades narraram que seria uma arma montada, a partir de venda de peças compradas na internet.
(Reportagem: Josseli Carvalho / texto: da Redação)