A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Marabá está em plena preparação para o 7º Festival Estadual Nossa Arte, que será realizado nos dias 16, 17 e 18 de setembro em Bragança, no Pará. O evento destaca o talento de artistas com deficiência intelectual e múltipla, uma oportunidade importante para os participantes mostrarem as habilidades e criatividade em um palco de grande visibilidade.
A participação da instituição de Marabá no festival estadual ocorrerá após um desempenho de destaque no evento regional, ocorrido em abril no Centro de Convenções, onde a equipe conquistou vitórias nas categorias de artes visuais, teatro, dança contemporânea e dança popular.
O feito foi um marco importante e agora a equipe, composta por 52 integrantes, entre alunos e profissionais, se prepara para a próxima etapa com bastante expectativa.
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Sueli Alves, professora de artes visuais, explica a temática abordada este ano. “Estamos levando uma obra de arte que simboliza a rica diversidade cultural do Brasil, refletindo a mistura das etnias africana, europeia e indígena”. Segundo ela, além das artes visuais, os alunos também competirão na modalidade dança popular, contemporânea e teatro, com a apresentação da ‘Lenda do Curupira’.
INCLUSÃO EM NOVOS ARES
Em conversa com este CORREIO, a diretora, Socorro Cavalcante, diz estar imersa na preparação para o festival e cita a importância deste momento para a instituição. “Sempre que nos deslocamos para participar de eventos em outras cidades a expectativa é altíssima. Para nós, participar do Nossa Arte é um momento de grande orgulho e emoção”, comemora.
Para Socorro, é uma oportunidade de apresentar à sociedade de Bragança o potencial que a Apae Marabá desenvolve com seus assistidos.
Além das apresentações artísticas, a Apae está se dedicando a cada detalhe da participação no festival, incluindo ensaios intensivos, ajustes finais e uma coordenação meticulosa para garantir que tudo esteja perfeito para o dia da competição.
CELEBRAÇÃO DAS DIFERENÇAS
O evento não é apenas uma competição, mas uma celebração da criatividade e do esforço dos artistas com deficiência. A instituição enxerga esta oportunidade como um passo significativo para destacar o trabalho realizado ao longo do ano e para criar novas oportunidades para os assistidos.
O desejo de trazer para casa uma nova conquista e o objetivo de elevar o nome da instituição no cenário nacional são palpáveis, além do maior legado que é promover a inclusão através da arte. (Milla Andrade)