Correio de Carajás

Mãe pede ajuda para enterrar no Pará o corpo da filha morta no Goiás

A vítima chegou a ser internada, mas não resistiu às queimaduras provocadas pelo companheiro

Adriana Ferreira, de 30 anos, morreu no domingo (8), após ter 40% do corpo queimado. O companheiro dela está preso e é o principal suspeito de ter ateado fogo contra ela usando álcool. O caso aconteceu em Trindade, região metropolitana da capital goiana, no entanto, a mãe de Adriana, Ana Maria Ferreira, mora em Breves, no Pará, e pede ajuda da população para conseguir custear o translado e enterrar o corpo da filha na cidade onde as duas moravam.

Adriana chegou a ser socorrida e ficou em coma induzido em um hospital de Goiânia devido à gravidade das queimaduras, mas não resistiu aos ferimentos.

O site de notícias O Globo informou que a equipe da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de Trindade prendeu o suspeito no sábado (7). Ele estava em posse de drogas quando foi encontrado e falou aos policiais que era usuário. Ele também é investigado por maus-tratos aos três enteados, com idades de 6 a 11 anos, sendo duas meninas e um menino.

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O Correio de Carajás entrevistou Ana Maria Ferreira na tarde desta segunda-feira (9). Ela está na cidade de Trindade, para onde viajou para ver a filha assim que soube da internação. Desolada, conta que o objetivo era buscar a filha com vida e trazê-la para o Pará. “Infelizmente não será mais possível, a minha filha morreu, e hoje eu quero ao menos poder enterrá-la perto de mim”, desabafa.

Ana Maria contou ainda que está na companhia dos três netos e que será a responsável pela criação deles de agora em diante. “Eles estão muito assustados, com medo depois de tudo que viram e viveram. Ainda não sabemos como serão as nossas vidas, eu sem a minha filha e eles sem a mãe deles”, disse.

Adriana mudou-se de Breves para Goiás após iniciar um relacionamento com o homem que é investigado pela morte dela, atitude que nunca teve a aprovação da mãe, uma vez que, segundo Ana Maria, a filha era agredida constantemente. Para ajudar a mãe a fazer o traslado do corpo qualquer quantia pode ser doada via Pix: (91) 99300-7889.

(Theíza Cristhine)