Correio de Carajás

Três aeronaves e 150 homens continuam luta contra fogo em Carajás

180 hectares foram queimados em cinco dias e as equipes estão preparadas para realizar o resgate de animais

Mais de 150 pessoas estão envolvidas na operação contra incêndio que já devastou área equivalente a 180 campos de futebol

As equipes de combate ao incêndio, na Floresta Nacional de Carajás, continuam realizando um trabalho intenso. São mais de 150 pessoas envolvidas na operação, incluindo equipes de brigadistas do ICMBio, Vale, Guarda Florestal, além de brigadistas militares. As operações contam com o suporte de três aeronaves e equipamentos de combate terrestre para garantir o controle total das chamas.

Segundo ICMBio, os esforços têm se mostrado eficazes, pois muitos focos foram cercados com aceiros e controlados, outros permanecem ativos, exigindo intenso trabalho de controle e monitoramento. Até o momento, 180 hectares foram queimados e as equipes estão preparadas para realizar o resgate de animais, embora ainda não tenha sido necessário.

A portaria da Floresta Nacional de Carajás, que dá acesso à estrada Raymundo Mascarenhas, permanece aberta com regime de pare e siga ao longo do trajeto, além de interdições parciais durante o dia para garantir a segurança dos deslocamentos. A estrada continua funcionando exclusivamente para moradores, comerciantes do Núcleo, acesso ao aeroporto, Hospital Yutaka Takeda e vans das cooperativas que operam na região.

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O cenário atual é de otimismo para o controle total da situação ainda neste final de semana.

RELEMBRE O CASO

Na última segunda-feira, 5, um veículo particular pegou fogo enquanto descia de Carajás para Parauapebas, pela estrada Raimundo Mascarenhas, o que deu início ao incêndio em área de floresta. Equipes de brigadistas do ICMBio Carajás, Vale e Guarda Florestal iniciaram o combate ao incêndio utilizando tratores, caminhões-pipa, caminhões de combate a incêndio, helicóptero e avião Air Tractor. De forma preventiva, a estrada Raimundo Mascarenhas foi temporariamente fechada naquele dia.

Devido as altas temperaturas e a falta de chuvas, entre julho e outubro, torna-se maior a incidência e propagação de incêndios florestais na região.