Em setembro, Marabá será palco do espetáculo Eva Chaves. O evento, que acontece entre os dias 20 a 22, vem crescendo e ganhando destaque não apenas na região, mas em todo o Brasil. Em sua 12ª edição, o festival, criado por Claúdio Roberto, em homenagem à tia, tem atraído a atenção de grupos de dança de diversos estados e está com inscrições abertas até o dia 18 de agosto.
O evento será realizado no Centro de Convenções, localizado na Rodovia Transamazônica, às margens da BR-222. A inscrição possui uma taxa de R$ 30 por bailarino, que pode competir com um grupo independente ou como escola já conveniada. A inscrição deve ser realizada na sede que fica na Folha 28 (Nova Marabá), ou pelo link: https://www.festivalonline.com.br/evento2.php?id=289.
Em entrevista à Rádio Correio FM, Cláudio compartilhou detalhes sobre a fase de produção do evento. “Realizamos esse trabalho há 12 anos, o festival ganhou uma visibilidade nacional, com inscrições de grupos em todo o Pará, Tocantins e Maranhão”, comenta o organizador. Ele relata que este ano o festival conta com a participação de grupos de dança intermunicipais e participações nacionais com grupos de dança do Rio de Janeiro.
Leia mais:A expectativa é superar a marca de inscrições do ano passado, com uma média de mil bailarinos.
O criador da Companhia de Dança Yaguara, destaca a importância dos grupos de dança marabaense e a expansão do evento, revelando a participação de uma renomada coreógrafa que teve participação no maior festival de dança do mundo, em Joinville, e será jurada no Eva Chaves.
CATEGORIAS E MODALIDADES
O evento de dança inclui diversas categorias e modalidades, desde dança popular, jazz contemporâneo, neoclássico, até danças urbanas e gospel, como explica o coreógrafo Cláudio Roberto. “Nós temos diversas categorias infantil, juvenil e adultos”. Os segmentos de cultura também são variados, segundo ele, é uma forma de incluir todos.
Além de celebrar a dança, o festival também busca fomentar a cultura local e incentivar a participação de grupos independentes, escolas e igrejas de Marabá. “O festival é nosso, é de Marabá, e a gente quer que ele cresça cada vez mais. Que ele seja também importante para as pessoas da nossa cidade”, diz.
Comparando a produção cultural de Marabá com outras cidades, Cláudio destaca a necessidade de maior investimento e apoio político. “A gente já sabe que a cultura precisa de vontade política, ela precisa de investimento cultural para que a gente consiga fazer realizar”.
Para ele, Marabá tem uma produção cultural grande que vem dos artistas, entretanto falta incentivo pela classe política, em relação ao investimento.
Eva Chaves promete ser uma grande celebração da dança e da cultura, fortalecendo a identidade cultural da região e destacando talentos de todo o Brasil. Com a participação de muitos bailarinos e a expectativa de ultrapassar as inscrições de anos anteriores, o festival continua a crescer e a inspirar novos talentos.
(Milla Andrade, Leverson Olivera e Ulisses Pompeu)