A Receita Federal emitiu um alerta para os Microempreendedores Individuais (MEIs) sobre a existência de sites falsos que dizem gerar o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS).
➡️ O DAS é uma guia que os MEIs precisam pagar todo dia 20, para garantir seus benefícios previdenciários e ficar em dia com os impostos.
Ele pode ser emitido diretamente no Portal do Simples Nacional, por meio do Programa Gerador do DASMEI (PGMEI), ou pelo App MEI.
Leia mais:No entanto, segundo a Receita Federal, golpistas têm utilizado sites fraudulentos para direcionar os usuários para falsos programas geradores de documentos, causando prejuízos financeiros.
Diante disso, o órgão orienta que os MEIs fiquem atentos ao endereço eletrônico do canal, que deve sempre conter o domínio receita.fazenda.gov.br no link. Veja abaixo:
✅ Link correto:
❌ Exemplos de sites fraudulentos:
- consulta-pagamento.pgmei.site
- www8-receita-fazenda-gov-br.codews
Os empreendedores também podem utilizar os canais de atendimento oficiais da Receita Federal para esclarecer dúvidas e confirmar a autenticidade dos serviços, além de denunciar suspeitas de fraude.
O órgão disse ainda que está “tomando as medidas cabíveis para investigar e coibir a disseminação desses sites fraudulentos, a fim de proteger os cidadãos e coibir essas práticas criminosas”.
Mais golpes envolvendo MEIs
Além de sites fraudulentos para a geração do DAS, outro golpe comum contra pequenos negócios no Brasil envolve a criação de páginas falsas para a abertura do MEI.
Por meio delas, os usuários são induzidos a acreditar que precisam pagar uma taxa para se formalizar como Microempreendedores Individuais. No entanto, o serviço é totalmente gratuito.
Golpistas também têm entrado em contato com MEIs para oferecer propostas tentadoras de empréstimos e divulgar supostas condições facilitadas para a renegociação de dívidas.
Nesses casos, a orientação é não clicar em nenhum link recebido por canais não oficiais. E, caso o MEI precise de linhas de crédito ou empréstimos, deve procurar por empresas e instituições financeiras que já estão consolidadas no mercado, se possível, pessoalmente.
(Fonte:G1)